Quase 30 agências do BPI não vão abrir as portas esta segunda-feira, depois de terem encerrado definitivamente no fim da semana passada, no âmbito da reestruturação que o banco está a fazer na sua rede.
Segundo uma nota informativa interna do BPI, a que a Lusa teve acesso, no fim do dia de sexta-feira encerraram “definitivamente”, em concreto, 28 balcões do banco em Portugal continental.
O BPI tem vindo a reduzir balcões e trabalhadores com o objetivo de diminuir os custos operativos e de cumprir com as metas do plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia, obrigatório depois de ter recebido dinheiro público em 2012.
Uma das metas é a redução do número de balcões em Portugal para 684.
Em março deste ano, segundo as contas do primeiro trimestre, o BPI tinha 696 balcões em Portugal.
O banco está ainda a reduzir pessoal com vista a ter no máximo 6.000 trabalhadores na operação doméstica.
Face aos 250 trabalhadores que o BPI quer que saiam este ano, o presidente da instituição, Fernando Ulrich, anunciou em junho que já saíram metade.
O BPI devolveu, a semana passada, a totalidade do dinheiro que o Estado injetou na instituição em junho de 2012 para o recapitalizar, com o reembolso dos 420 milhões de euros que restavam dos 1.500 milhões de euros iniciais, deixando de ter qualquer ajuda do Estado.
As agências do BPI encerradas são as seguintes:
Norte: Caminha, Braga – S. Vítor, Perafita, Custóias, Boavista — Foco, Matosinhos — Município, Hospital de Santo António, Viseu — Estação Agrária
Centro: Coimbra — Eiras, Fátima — Rotunda Sul, Tomar — Templários, Leiria — Planalto
Lisboa e Grande Lisboa: Campelos, Av. Almirante Reis, Campolide, Alcantara — Lusíadas, Av. Fontes — Eduardo VII, Avenida da Liberdade, Graça — Sapadores, Campo de Ourique — Jardim da Parada, Pinheiro de Loures, Quinta dos inglesinhos, Miraflores, Barreiro — Quinta da Lomba
Sul: Sagres, Albufeira — Olhos de Água, Tavira — Porta Nova, Ferreiras
/Lusa