25 de Novembro vai ser comemorado no Parlamento (ao estilo do 25 de Abril)

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Miguel A. Lopes / LUSA

Direita votou toda a favor, esquerda votou toda contra. Ramalho Eanes e família de Mário Soares devem ser convidados.

O 25 de Novembro de 1975 vai ter direito a uma sessão solene no Parlamento, já neste ano.

A decisão foi aprovada nesta terça-feira, em Conferência de Líderes: a direita votou toda a favor, a esquerda votou toda contra.

Ou seja, PSD, CDS, Chega e IL conseguiram a aprovação necessária, enquanto PS, BE, PCP e Livre não queriam esta comemoração.

A cerimónia vai ser idêntica à do 25 de Abril. Haverá uma sessão solene, presidida pelo presidente da Assembleia da República, com discursos do Presidente da República e dos grupos parlamentares.

A diferença é que as intervenções serão mais pequenas, em comparação com a sessão do 25 de Abril.

O Chega falou numa “grande vitória da direita portuguesa”, a IL ficou “muitíssimo satisfeita”, o CDS acha que esta data “merece o seu lugar com um hino à liberdade e à democracia”.

O PS nem é contra a cerimónia, mas é contra o modelo semelhante à cerimónia do 25 de Abril.

O Livre aceitaria a sessão solene, mas só em 2025, quando se assinalam 50 anos do 25 de Novembro.

O PCP foi único partido a ficar fora do Grupo de Trabalho para discutir a cerimónia.

A cerimónia terá honras militares, com direito a hino nacional no início e no fim.

Ramalho Eanes e a família de Mário Soares deverão ser convidados.

ZAP //

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1 Comment

  1. Portugal vive uma grave crise económica, laboral, social, habitacional, e política, desde 2012 até à presente data que está a trazer graves consequências para o País e os Portugueses, provocada intencionalmente pelas más políticas dos Governos do dr. Pedro Coelho, dr. António Costa, Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, e pelo Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, e aquilo que o Parlamento discute é uma movimentação da OTAN em 25 de Novembro de 1975 no seguimento do golpe de Estado que efectuou a 25 de Abril de 1974.
    Os verdadeiros problemas e agressões a que o País e o sofrido Povo Português estão a ser submetidos nestes últimos 13 anos, a falência e destruição do Estado, a ausência de reformas, o sub-desenvolvimento, desemprego, pobreza, e miséria, a substituição populacional, o saque ao Orçamento do Estado, ficam sem resposta por parte do regime (Presidência, Governos, e partidos que se encontram na Assembleia da República).

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