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246km/h: A mais grave das 273 infrações no primeiro mês do novo radar na ponte Vasco da Gama

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F H Mira / Wikimedia

Ponte Vasco da Gama

No espaço de um mês, mais de 1,8 milhões de veículos foram controlados por radar na Ponte Vasco da Gama, em Lisboa. Foram registadas 273 infrações, 10 das quais muito graves, por condução acima dos 181 quilómetros por hora.

Ignoraram-se os alertas.

Depois de o ZAP ter noticiado, há cerca de um mês, o caso de um condutor apanhado a circular a 277 km/h na ponte Vasco da Gama, voltou a registar-se um caso de um carro a mais do dobro da velocidade permitida por lei, no mesmo local.

Foram 246km/h, mas agora com radar fixo.

De acordo com a Guarda Nacional Republicana (GNR), Entre as 00h00 do dia 15 de junho e as 23h59 do dia 15 de julho foi detetado um total de 273 infrações, designadamente 10 muito graves (181 Km/h ou mais), 134 graves (151 Km/h a 180Km/h), 129 leves (121 Km/h a 150 Km/h).

O comunicado que assinalou o primeiro mês de instalação dos radares de controlo de velocidade média na Ponte Vasco da Gama, a GNR indicou que o maior excesso de velocidade registado foi de 246 Km/h.

A GNR especifica que em um mês foram controlados um total 1. 812.881 veículos e detetadas 273 infrações, designadamente 10 muito graves (181 Km/h ou mais), 134 graves (151 Km/h a 180Km/h) e 129 leves (121 Km/h a 150 Km/h).

A Guarda adianta ainda que desde as 06h00 e até às 09h00 desta quarta-feira está a decorrer uma operação de fiscalização rodoviária direcionada para o controlo de velocidade na Ponte Vasco da Gama, no sentido de norte para sul.

A Ponte Vasco da Gama tem desde 15 de junho radares de controlo de velocidade média, para reduzir a sinistralidade, aumentar a fluidez de trânsito e contribuir para a erradicação das corridas ilegais.

A GNR e a concessionária Lusoponte celebraram em 12 de junho um protocolo de cooperação para a colocação em funcionamento de aparelhos de controlo de velocidade na ponte, sobre o rio Tejo e que liga os distritos de Lisboa e Setúbal.

Na nota, a GNR, que é responsável pela fiscalização e ordenamento de trânsito em 97% da rede viário no continente, aconselha os automobilistas a cumprir os limites de velocidade legalmente estabelecidos e a adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário

Recomenda ainda a evitar manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes, e a adoção de uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. 273 infrações em 1.812.881 veículos controlados dá uma média de 0,000150589% ou seja dá uma infração por 6.641 carros fiscalizados. Não será de dar os parabéns aos condutores portugueses?

  2. A história das velocidades é apenas uma caça à multa miserável para engordar os lucros da empresa GNR, desde que não se faça manobras perigosas nem se coloque em causa a segurança de outros qual é o problema das velocidades? Na Alemanha não há limite.

    Também não existe crime nenhum pois não existe parte lesada!

    O que se passa é isto :
    Em Portugal em 1908 dá-se o regicidio e o fim da monarquia. Em 1910 implanta-se a república em Portugal a gênese de um governo legal de ocupação estrangeira. Em 1911 dá-se a revolução chinesa e em 1917 a revolução russa. Tal como fora decidido em 1907 na segunda convenção de Haia as populações locais tornavam-se o inimigo e passaram a ser considerados possiveis beligerantes. No ocidente instalou-se o parlamentarismo representativo com base no tipo britânico e em Portugal o estado foi transformado numa empresa cotada na bolsa aplicando o mesmo mecanismo exportado da América sob jurisdição marítima britânica a população passou à qualidade de servidores públicos, a forma de escravatura pública normalizada pelo argumento da servidão voluntária e tal facto continua ignorado por 99,99% dos portugueses.
    A saber os 5 deveres de gozo de um ocupante militar segundo a convenção de Haia artº 55 são:
    Dever número 1 – A emissão de recibos por pessoas e bens tomados. Foi por isso que passaram a ser emitidos certificados de nascimento ou cédulas pessoais. Decreto nº 9591 de 14 de Abril de 1924. A população foi assim raptada no papel e as propriedades e outros bens passaram a garantias de dívida.
    Dever número 2 – A manutenção de um inventário de todas as pessoas e bens tomados e assim nasceu a burocracia do sistema administrativo do estado.
    Dever número 3 – A manuntenção do valor do capital de todas as coisas ficaram às custas das pessoas tomadas através de impostos, os portugueses passaram a pagar pela sua própria servidão.
    Dever número 4- A multiplicação de taxas, licenças e impostos, a dívida nacional e os seus juros usurários. Tudo estava proibido sob lei marcial por isso para tudo era precisa uma licença.
    Dever número 5 – Reformar a propriedade após o fim do usufruto.
    Com a criação do sistema da reserva federal dos EUA em 1913 o dólar o tal de verso, de costas verdes tornou-se cada vez mais um argumento militar privado que usaria os EUA como base de recrutamento para o braço militar do império financeiro britânico.
    A grande depressão americana abriu a porta para a internacionalização do controlo bancário pelos bancos centrais com o conselho da reserva federal em 1933 o mesmo ano em que a república portuguesa fez uma revisão da Constituição. O mundo foi dividido em distritos militares e deu-se uma invasão do direito comercial anglo saxónico, um sistema utilitarista, predatório e de dominação e a população de todos os países tornou-se a garantia das insolvências recorrendo-se aos 5 deveres de usufruto do ocupante militar.
    O governo do mundo foi privatizado e sob o mastro de todas as bandeiras nacionais foi colocada uma lança mais ou menos estilizada para simbolizar a condição de ocupação de cada país.
    A segunda guerra mundial serviu para expandir o dominio econômico e cultural dos EUA incorporados. A alta finança expandiu o seu dominio do sistema de bancos centrais e as instituições internacionais como o FMI a ONU o banco mundial. O campo de batalha extendeu-se a todo o planeta em todos os sentidos do termo, o território e a população tornaram-se o laboratório, o recurso e o adversário. O cidadão foi reduzido à condição de beligerante. Toda a resistência local considerada terrorismo doméstico à ocupação financeira ou militar invisivel.
    Enganados pelas chefias as forças de segurança e os militares juram bandeira à bandeira do inimigo. Os países e as suas forças vivas foram silenciados através da imposição de uma dívida nacional, o sistema partidário a administração central e o sistema judicial ficaram sob estreita influência de sociedades secretas para manutenção do segredo e selecção do pessoal chave.

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  3. A última vez que passei na ponte a sinalização luminosa indicava proibição de circular a mais de 60kmh. Não havia qualquer razão aparebte para tal, e a confusão estava a causar algum perigo na circulação. Ora, agora percebo, novo radar, deviam estar a aumentar as contraordenações para justificar o investimento.

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  4. Há por aí um Hospital Psiquiátrico que recolhe Zés Fontouras em estado pré-demencia. Sugiro que te recolhas lá !!! Pobre Zé !!!

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