A Ponte Vasco da Gama vai ter a partir de sábado radares de controlo de velocidade média, para reduzir a sinistralidade, aumentar a fluidez de trânsito e contribuir para a erradicação das corridas ilegais, informou a GNR.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a concessionária Lusoponte celebraram nesta quarta-feira um protocolo de cooperação para a colocação em funcionamento de aparelhos de controlo de velocidade na ponte, sobre o rio Tejo e que liga os distritos de Lisboa e Setúbal.
Estes radares monitorizam a velocidade média dos veículos ao longo de um trajeto definido, medindo o tempo que um veículo leva para percorrer uma distância específica entre dois pontos de controlo.
O sistema usa um primeiro dispositivo que regista a matrícula e a hora exata a que passou pelo radar. Mais à frente, um outro dispositivo fará o mesmo, sendo assim possível calcular a velocidade média a que o condutor circulava.
“A elevada intensidade de trânsito, os frequentes congestionamentos e os acidentes rodoviários, muitas vezes graves devido ao excesso de velocidade, evidenciam a necessidade e importância da implementação de medidas de segurança proativas na Ponte Vasco da Gama”, refere a GNR em comunicado.
O controlo e a fiscalização rodoviária de velocidade média serão feitos através do funcionamento do cinemómetro, encontrando-se a sua entrada em funcionamento prevista para as 00:00 de sábado.
De acordo com a nota da GNR, durante três meses foram realizados testes, tendo sido controlados mais de 100.000 veículos e registadas 275 infrações muito graves, entre 181 e 277 quilómetros por hora (km/h)
Foram igualmente registadas 1.109 infrações graves (de 151 a 180 km/h) e 23.601 infrações leves (de 121 a 150 km/h).
A velocidade de 277 km/h foi o maior excesso registado.
Na nota, a GNR aconselha os automobilistas a cumprir os limites de velocidade legalmente estabelecidos, a adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário, e a evitar manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes.
Recomenda ainda a adoção de uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária.
ZAP // Lusa
Ainda bem!
Só peca por tardia,vá decisão!
Fazia falta radar velocidade média na ponte sobre o rio Lima, na A28. Aquilo à noite é um verdadeiro teste de velocidade!
É só radares e radares. Chupistas de dinheiro público. Deixem as pessoas andarem como querem… o problema é de cada um se for parar ao cemitério, simples.
Para quê gastar dinheiro dos contribuintes? Menos, pá. Cada um por si, neste caso.
Claro que o bom senso é algo necessário, mas há muitos tolos sem ele. Fico por aqui.
Pode ser que um dia vá um dos seus para o cemitério. Simples. e é um investimento, não um gasto.
Ana, “deixem as pessoas andarem como querem” ????, sem controlo é um apelo à transgressão, à anarquia na condução. Quem transgride não se mata sozinho, costuma levar com ele inocentes, além dos gastos públicos com o acidente. Espanta-me a sua alienação.