Quase seis em cada dez portugueses idosos vão ser dependentes de pessoas em idade ativa no ano de 2100. A estimativa é do Eurostat.
De acordo com uma estimativa recente do Eurostat, seis em cada dez portugueses idosos vão ser dependentes de pessoas em idade ativa no ano de 2100.
A análise diz respeito à percentagem de idosos acima dos que vão precisar de ajuda para realizar as tarefas essenciais do dia-a-dia. O ECO realça que, se em Portugal o rácio de dependência era de 33,9% no ano passado, daqui a 80 anos deverá ser de 59,5%. As contas do Eurostat revelam que Portugal ocupa a oitava posição tabela.
A média dos Estados-membros da União Europeia é ligeiramente menor. As estimativas do gabinete de estatística apontam para um rácio de dependência de 57% em 2100 na união Europeia, quase o dobro de 2019 (31%). Esta percentagem significa que haverá menos de duas pessoas em idade ativa para cada idoso com 65 anos ou mais.
Até 2100, a Polónia deverá ser o país da UE cujo índice de dependência na velhice deverá ser mais alto (63%), seguida por Itália, Malta, Finlândia (todos com 62%) e Croácia (61%). Os rácios mais baixos pertencem ao Chipre (52,2%).
