Mantendo a tendência de queda das últimas semanas, os preços dos combustíveis devem registar uma forte queda na próxima semana.
O Jornal de Negócios fez os cálculos e avança esta sexta-feira que a decida nos combustíveis pode oscilar entre os dois e os quatro cêntimos.
O preço da gasolina simples 95 tem margem poderá cair 4 cêntimos por litro para os 1,461 euros por litro – o valor mais baixo desde março de 2019. Por sua vez, o gasóleo, deverá desvalorizar 2 cêntimos por litro para os 1,336 euros por litro, o que representa o menor valor desde setembro de 2019.
A queda nos preços dos combustíveis acompanha o valor do petróleo. O surto do novo coronavírus faz com que o preço do petróleo desça nos mercados internacionais e nem o anúncio do corte de produção de 1.500.000 barris por dia mudou a tendência.
O barril de Brent, de referência para as importações portuguesas, está a negociar nos 48 dólares, abaixo daquela que é a barreira definida de 50 dólares.
OPEP sem acordo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia não conseguiram esta sexta-feira chegar a acordo sobre um corte adicional na produção para travar a queda dos preços do crude depois da epidemia de coronavírus.
“A partir de 1 de abril, tendo em conta a decisão de hoje, ninguém – nem os países da OPEP, nem os da OPEP+ – tem a obrigação de baixar a produção“, declarou aos jornalistas o ministro da Energia russo, Alexandre Novak, após longas negociações.
Durante as reuniões, a Rússia recusou a proposta da OPEP de um corte coletivo suplementar de 1,5 milhões de barris por dia até ao fim deste ano. O impasse nas negociações levou a uma forte descida do preço do petróleo nos mercados.
Às 16h30 (hora de Lisboa), o barril de Brent para entrega em maio negociava a 45,42 dólares, uma queda de 9,10% em relação ao preço de encerramento na quinta-feira, mas minutos antes tinha chegado a 45,28 dólares, um mínimo desde junho de 2017.
Os ministros dos 23 países produtores de petróleo, liderados pela Arábia Saudita e pela Rússia, deixaram a sede da OPEP, onde as reuniões começaram na quinta-feira e ao contrário do habitual não houve conferência de imprensa.
ZAP // Lusa
Sei que as contas não são assim tão simples, mas uma forte queda é gozar. Se o petróleo sobe 20%, temos aumento do combustível 20%. Já o inverso, nunca aconteceu, com a conivência do estado. Esta descida devia corresponder a pelo menos 7,5 centímos no preço dos combustíveis, 2 é gozar… Por isso temos o parque automóvel que temos, o estado no seu bom estilo vizinho invejoso não nos deixa ter carros melhores.
Dou – te 5000 euros se provares que nos últimos 40 anos os combustíveis alguma vez subiram 20% de uma vez! Se não conseguires provar, não voltes a comentar mais nada embriagado ou sob o efeito de drogas!
ridiculo.
ao preço que o brent está, há muito que o preço dos combustiveis deveria estar bem abaixo de 1€ para todos eles.
xuxalistas a xuxar nos mesmos de sempre.
Mais vale estar caro mas haver combustível, em vez de ser gratuíto e ser só para os governantes. Esta situação é comum no estacionamento e no trÂnsito é geral: é péssimo mas barato. Quando chega aos nossos Fernandos Merdinhas, têm estacionamento privativo em todo o lado eo chaufer que se desenrasque com o caos que Lisboa está.
Onde está essa forte queda? No preço do petróleo parece haver, agora por cá é que não vejo nada de espantar!