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Mais 16 mortes e 2.535 novos casos. País vive “momento grande preocupação”

Tiago Petinga / Lusa

Portugal contabiliza esta quarta-feira mais 16 mortos relacionados com a covid-19 e 2.535 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim hoje divulgado, desde o início da pandemia de covid-19, Portugal já contabilizou 106.271 casos confirmados e 2.229 óbitos.

Há ainda registo de 1.340 pessoas recuperadas, elevando o número total de recuperações desde o início da pandemia para 63.238.

As vítimas mortais ocorreram nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (8), Norte (4), Centro (2), Alentejo (1) e Algarve (1). Quanto ao novos casos, o Norte continua com o maior número de novas infeções (1.379), seguindo-de a região de Lisboa e Vale do Tejo (863), Centro (197), Alentejo (50), Algarve (41), Madeira (4) e Açores (1).

De acordo com a DGS, há 1.272 pessoas internadas devido à covid-19 em Portugal, mais 35 casos do que ontem. Destes, 187 doentes estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 11 casos em relação aos números da véspera.

O número de internados é o mais alto de outubro, refere o jornal Observador, que dá conta que este se aproxima-se do valor mais alto de sempre — 1.302 a 16 abril.

No que toca a novas infeções, este foi o segundo pior dia desde o início da pandemia. Para encontrar um número superior é preciso recuar a 16 de outubro (2.608 infeções).

As autoridades de saúde têm 55.882 pessoas em vigilância, menos 244 do que na terça-feira. A DGS revela ainda que estão ativos 40.804 casos, mais 1.179 que na terça-feira.

Em conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia, o secretário de Estado da Saúde Diogo Serras Lopes afirma que o país está a atravessar um “momento de grande preocupação”, com a evolução da pandemia não só em Portugal como noutros países.

“O aumento do número de casos nas últimas semanas coloca e continuará a colocar uma pressão significativa sobre todo o sistema de saúde e em particular, nesta fase, sobre a saúde pública”, disse o governante, garantindo, contudo, que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “está preparado para continuar a expandir a capacidade”.

“A taxa de ocupação de camas covid é, em termos nacionais, de 72%”, com maior incidência no norte, onde é 76%. Nas camas de cuidados intensivos dedicadas a covid, havia uma taxa de ocupação de 71% a nível nacional – no norte 76%”.

#O SNS está preparado para continuar a expandir a capacidade“, garantiu.

ZAP // Lusa

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