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Há quase 16 anos que não havia um número tão baixo de desempregados

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Paulo Novais / Lusa

O número de inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional recuou 16,6% em abril para o número mais baixo desde 2002.

Os centros de emprego registaram uma descida de 16,6% no desemprego no mês de abril, face ao ano anterior. Assim, o número de desempregados inscritos desceu para 376.014 pessoas, caindo 4,4% face ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo IEFP, esta segunda-feira.

De acordo com os dados disponíveis na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional, para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2017, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para os homens (menos 19,4%) e os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (menos 15,8%).

De acordo com a série longa do instituto, é preciso recuar quase 16 anos para encontrar um número mais baixo do que o apurado para o mês de abril.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, há menos 75 mil desempregados inscritos nos centros de emprego e na comparação com o mês anterior a redução é de 17,3 mil desempregados.

O IEFP destaca também as quedas observados nos inscritos há um ano ou mais (18,3%), os que procuravam novo emprego (16,4%) e os que possuem como habilitação escolar o ensino secundário (14,9%) e ainda os que possuem o 1.º ciclo do ensino básico (18,7%).

Em março, o desemprego afetava 39.086 jovens segundo o IEFP, o que representa uma redução homóloga de 22,9% e de 7,5% em termos mensais, e representava 10,5% do desemprego registado.

Já o número de desempregados de longa duração apurado no final de abril baixou para as 183 mil pessoas, com uma diminuição de 3% face ao mês de março e de 18,3% na comparação homóloga. Por sua vez, o desemprego de longa duração representa 48,6% do desemprego registado.

A nível regional, comparando com o mês de abril de 2017, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se o Algarve com a descida percentual mais acentuada (19,9%), seguindo-se as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo (19,0%).

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Isto é tudo muito enganador…eu vejo pessoas no RSI a frequentar cursos do iefp, que em termos práticos não servem para nada, porque na região não existe emprego para elas e muitas das pessoas já têm uma certa idade, com pouca disposição cerebral para aprender algo! E muitas vezes andam a passear as ruas das vilas ou das cidades! Por outro lado, muitos emigraram, outros nem tentam arranjar trabalho…E assim, enganam as estatísticas…Estas noticias são tão enganadoras! Era bom se fosse verdade! Não me digam que estamos num país desenvolvido?!..lol

  2. gostava de saber como fazem estas contas.
    será que so vao ver quem está inscrito?
    será que cruzam os dados para ver se a pessoa estava desempregada e agora arranjou emprego?
    ha muitas pessoas que estão desempregadas mas desistem da sua inscriçao no IEFP, mas mesmo assim estão desempregadas.
    acho que so se limitam a contar as pessoas que estão inscritas, o resto nao entra.

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