Roterdão recebeu a 65.ª edição do Festival da Canção da Eurovisão. Portugal ficou no 12.º lugar num evento ganho pela Itália e pelo rock. Aqui fica a lista de registos ou momentos invulgares que se registaram nos Países Baixos.
1.º – A Itália ganhou. Desde 1990 que o troféu não seguia para Itália. Na altura, a música vencedora foi ‘Insieme: 1992’, de Toto Cutugno.
2.º – O rock ganhou. Uma raridade no Festival da Eurovisão. A última vez que este estilo de música tinha triunfado havia sido em 2006, quando a Finlândia conseguiu o primeiro posto graças aos Lordi e à sua canção ‘Hard Rock Hallelujah’.
3.º – As melodias ‘Zitti e buoni’, de Itália, ‘Voilà’, de França, e ‘Tout l’Univers’, da Suíça, ocuparam o pódio por esta ordem. Ou seja, nenhuma das três primeiras classificadas foi escrita em inglês. Não acontecia há 26 anos.
4.º – Portugal ficou no 12.º lugar, ou seja na primeira metade da classificação final. Foi apenas a segunda vez no século XXI que a representação lusa conseguiu ficar na primeira metade, na final (a própria presença na final não tem sido frequente). A outra exceção foi a vitória de Salvador Sobral, em 2017.
5.º – Na final, Portugal recebeu 12 pontos de um júri nacional – o da República Checa. Uma raridade na história do festival (esquecendo a vitória em 2017).
6.º – O atual sistema de votação estreou-se apenas em 2016 mas esta foi a primeira vez, dentro deste sistema, que um país terminou a final com zero pontos. Foi o Reino Unido, que não mereceu qualquer ponto, nem dos júris nacionais, nem do telespectadores. E logo na final que teve mais audiências televisivas no Reino Unido, nos últimos sete anos.
7.º – Foi também a primeira vez, com este sistema de votação, que quatro países não receberam pontos dos telespectadores: Países Baixos (a comitiva da casa), Espanha, Alemanha e Reino Unido ficaram a zero no televoto.
8.º – Os cinco “grandes” da Eurovisão, os denominados Big Five, ocuparam lugares extremos na classificação na final: Itália e França foram os dois primeiros mas Espanha, Alemanha e Reino Unido foram os três últimos. A anormalidade aqui foi o contraste; porque tem sido frequente o Big Five estar representado nos últimos lugares, ou mesmo no último lugar.
9.º – A Austrália tinha estado sempre na final, desde a sua estreia (2015). Desta vez não esteve. Agora a Ucrânia é o único país que conseguiu sempre superar as meias-finais desde que essa fase apareceu na Eurovisão, em 2004.
10.º – A Islândia atuou na final (atuação gravada) mas não estava no pavilhão que recebeu o evento, neste sábado. Um caso de coronavírus afastou a comitiva islandesa das restantes.
11.º – Um imprevisto atrasou a atuação da Irlanda na primeira meia-final. A culpada foi uma das câmaras televisivas, que se partiu, segundos antes da música irlandesa. Uma das apresentadoras ficou a “encher chouriços” nesse período.
12.º – Depois da final, durante a conferência de imprensa, um jornalista sueco perguntou a Damiano David, o vocalista do grupo vencedor Måneskin, se estava a consumir cocaína, quando foi apanhado pela transmissão em direto a baixar-se para a mesa, num movimento que parecia de consumo de drogas.
O vocalista negou, explicando que se baixou porque outro membro do grupo tinha partido um copo: “Eu não tomo drogas, por favor não digam isso”. Mais tarde, um comunicado dos Måneskin acrescentou: “Estamos prontos para fazermos testes, nada temos a esconder”. E, no dia seguinte à final, a própria União Europeia de Radiodifusão anunciou que Damiano David vai realizar um teste voluntário.
E ainda…
13.º – Casa cheia. Sim, quem viu o evento pela televisão, reparou que estavam 3.500 pessoas dentro daquele pavilhão em Roterdão – e ninguém usava máscara. Foram realizados testes ao coronavírus, de dois em dois dias, a todas as pessoas que entraram no recinto. No total, 0.06% dos testes foram positivos.
Essa do italiano consumir droga é mesmo de quem não sabe do que fala … para mandar um risco, em cima de uma mesa, é preciso algo parecido com um tubo para puxar o produto para o nariz. E pelo menos uma mão ficaria ocupada momentaneamente. Sem isso, é praticamente impossível, a não ser que a leve perto do nariz, em cima de alguma coisa. E para isso, tinha que se levantar e mostrar o que tinha. Nada disto aconteceu. Não havia “pó de arroz” na beiça nem nada. Sendo assim, esta é uma “não-notícia”…
“No cocaine… Please don’t say that…” – ó filho nestas coisas, ou a gente prova que não foi isso, ou a gente assume que foi. Agora “please don’t say that” não prova que não o fizeram.
Anormal é escrever-se “anormalidade”. Não sei se conhecem mas a palavra correta é ANOMALIA. é só gafes e desinformação nestas notícias. Numa página, aproveita-se uma frase, o resto é repetição de informação nenhuma. Os títulos são na maioria, enganadores ou incorrectos. Dir-se-ia que este novo normal jornalístico é bastante anormal.
Cara leitora,
Há uma diferença entre uma anormalidade e uma anomalia.
O texto elenca um conjunto de aspetos que fugiram ao que é normal, não um conjunto de irregularidades que fogem às normas.
O termo correto a usar no título é, portanto, “anormalidades”.
Quanto ao texto, cujo conteúdo critica, não é uma notícia, é uma recolha de peculiaridades, detalhes e informações acerca do evento, que parecem curiosamente ter despertado o interesse de um grande número de leitores do ZAP.
Está no seu direito de não ter achado interesse ao texto. É a sua opinião.
Já não é seu direito dela partir para nos acusar de intenções enganadoras, que repudiamos totalmente.
Mas esse tipo de acusações parece também fazer parte do novo normal de alguma audiência.
Essa semântica…
Mais incrível é que, mesmo com tudo isso que apontas, ainda continues a vir cá. Se é assim tão mau… o que é que andas aqui a fazer?!
Deve ser masoquismo.
o covid vai atacar por lá!
Eles depois vêm para cá
Não costumo assistir ao festival da Eurovisão e também não sou perita em geografia mas, tenho a certeza que a Austrália não pertence à Europa (Ponto 9)!!!
Cara leitora,
Tem toda a razão, a Austrália não pertence à Europa.
Mas o evento convida frequentemente países de fora da Europa a participar, como é o caso de Israel, e a Austrália, onde o concurso é muito popular e que o transmite na TV desde 2005, é um dos países não europeus com presença regular na Eurovisão.
A sua primeira participação foi em 2015.
Mais uma desinformada que queria armar-se em espera e demonstrou bem aquilo que é. Apenas uma distraída.
A Austrália ???? ….. Passou a fazer parte da Europa ?
Ou será que quem escreveu o texto, queria dizer a Áustria….
Caro leitor,
Conforme tivemos oportunidade de explicar no comentário acima, a Austrália não pertence à Europa.
Mas o evento convida frequentemente países de fora da Europa a participar, como é o caso de Israel, e a Austrália, onde o concurso é muito popular e que o transmite na TV desde 2005, é um dos países não europeus com presença regular na Eurovisão.
A sua primeira participação foi em 2015.
Outro iluminado. Primeiro bate, depois pergunta. Se perdessem um pouco do vosso tempo perceberiam que é possível evitar ser ridículo. E ainda por cima ofensivos nos comentários “patetas” que fazem.
Austrália fora da Europa, CERTO, Israel também fora da Europa,ERRADO, confirmem antes de ditar.. Ai essa cultura
Caro leitor,
Israel não faz parte da Europa.
Os únicos países que têm parte do seu território em parte na Europa e em parte na Ásia são a Rússia e a Turquia (os mais conhecidos) e o Azerbaijão, Cazaquistão e Geórgia, que têm uma pequena parte do seu território na Europa. Arménia e Chipre, estando geograficamente totalmente localizados na Ásia, são considerados parte da Europa por razões culturais e históricas. O território de Israel encontra-se totalmente localizado no Médio Oriente. Apesar de a maior parte da sua população ser originária de países europeus, o país não faz parte da Europa (não fazendo sequer fronteira com nenhum país europeu), e não é por disputar competições europeias como a Eurovisão (tal como a Austrália) ou as provas da UEFA que Israel se torna um país europeu.
Israel? europeu? Tás com os copos, driko? A essa hora deves estar mesmo na copofonia…….