Segunda edição do Portugal Tech. Governo e Banco Europeu de Investimento vão disponibilizar mais 100 milhões para startups

António Cotrim / EPA

Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, a discursar no palco da Web Summit

Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, na Web Summit

Esta terça-feira, no palco da Web Summit, o Governo e o Banco Europeu de Investimento (BEI) lançaram a segunda fase do programa Portugal Tech.

Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, e Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), anunciaram o lançamento da segunda edição do Portugal Tech.

O programa arranca com mais 100 milhões de euros, metade suportada pelo erário nacional, metade suportada pelo BEI. O Expresso salienta que a este montante poderá ainda juntar-se um valor de investidores privados, ainda por apurar.

Esta é a segunda fase do fundo, que já teve uma primeira edição, tendo esgotado.

O novo programa de investimento em startups vai “funcionar como um programa de fundos de fundos”. Isto significa que um fundo de investimento irá distribuir montantes por outros fundos, provavelmente privados, que terão a missão de escolher empresas inovadoras e aplicar os montantes que considerarem mais adequados.

A médio ou longo prazo, os investimentos no capital das empresas deverão levar a vendas que deverão ressarcir os diferentes intervenientes.

Em 2018, quando arrancou a primeira edição do Portugal Tech, foram investidos 100 milhões de euros repartidos por Governo e BEI. A expectativa passava por juntar mais 43 milhões de operadores especializados em investimentos em capital de risco.

No final, recordou o ministro, 30 startups receberam um total de 273 milhões de euros – ou seja, o valor captado pelos operadores privados superou os 43 milhões esperados inicialmente.

Para o governante, as startups portuguesas, com faturações que já chegam aos 13 mil milhões de euros, são um pilar importante da economia, por “gerarem empregos e exportações”.

Esta terça-feira, na abertura da Web Summit, Siza Vieira realçou que Portugal “é o lugar para viver e investir” e fazer negócio, salientando que o país não ficou parado na transição climática e digital.

ZAP //

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