O Partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) vai propor à Câmara de Lisboa que instale “pombais contraceptivos”, de modo a controlar o número de pombos que existem na cidade.
Estes “pombais contraceptivos” não são mais do que estruturas com ninhos, onde se espera que os pombos ponham ovos que serão, depois, trocados por ovos de gesso ou de plástico, conforme explica o único deputado eleito do PAN na Assembleia Municipal de Lisboa, Miguel Santos, em declarações ao jornal Público.
Uma medida que visa “controlar a população de pombos para um nível em que não se transforme naquilo que as pessoas designam por uma praga”, nota Miguel Santos no mesmo jornal.
O deputado vai nesta terça-feira apresentar a ideia na Assembleia Municipal de Lisboa com a justificação de que “é um método que respeita 100% as necessidades etiológicas dos pombos, não invasivo, barato e que já é usado há largos anos com sucesso em outras cidades”, nomeadamente em Paris, Munique, Amesterdão, Nova Iorque e Londres.
Miguel Santos sublinha no Público as vantagens destes “pombais contraceptivos” “a nível de custos, de logística, de enquadramento paisagístico e de higiene”, notando, designadamente, que as aves deixarão de “procurar parapeitos ou telhados de casas e monumentos” para fazerem os seus ninhos.
Além disso, o deputado do PAN releva que estes pombais acabarão com “as matanças cíclicas” que diz que a Câmara de Lisboa faz de pombos que serão “gaseados” e terão “uma morte muito sofrida, que não se justifica”.
ZAP
Isabel Freire
finalmente….podem começar pelo bairro de Alvalade, pois há quem tenha um pombal com mais de 100 pombos num apartamento último andar e não há quem acabe com aquela porcaria…..