Dois tribunais da Islândia anunciaram a condenação a penas de prisão de mais cinco altos dirigentes de Bancos do país, considerados culpados pela crise financeira de 2008. O número de banqueiros responsabilizados já vai em 26.
O Tribunal Supremo da Islândia e o Tribunal de Distrito de Reiquejavique condenaram a penas de prisão três altos dirigentes do Banco Nacional Islandês, o Landsbankinn, e dois administradores do Banco Kaupþing, avança a Iceland Magazine.
Em causa estão crimes financeiros cometidos nas vésperas do colapso económico de 2008.
Com as cinco condenações referidas, são já 26 os banqueiros e financeiros condenados a prisão por delitos relacionados com a crise, num tempo aglomerado de prisão de 74 anos.
De acordo com a referida publicação, 11 ex-banqueiros foram condenados a penas de prisão de 4 anos ou mais.
Os antigos líderes do Banco Kaupþing são os que receberam as penas mais longas, nomeadamente nos casos do ex-CEO, Hreioar Már Sigurosson, e do ex-CEO do Kaupþing Luxembourg, Magnús Guomundsson, condenados a 6 anos de prisão cada por manipulação extensiva do mercado, peculato e violação dos deveres fiduciários.
Seis anos é o máximo da pena de prisão prevista na Islândia para os crimes financeiros. Mas a Justiça pode aplicar penas mais longas quando se confirmem crimes sistemáticos e repetidos.
Essa possibilidade está ainda a ser analisada, conforme frisa a Iceland Magazine, pelo que Hreioar Már Sigurosson e Magnús Guomundsson arriscam penas maiores.
Destaque ainda para as condenações do ex-director do Kaupþing, Sigurour Einarsson (5 anos de prisão), do ex-CEO da divisão interna do Banco, Ingólfur Helgason (4 anos e meio de prisão) e do director da divisão de empréstimos do Banco, Bjarki Diego (2 anos de prisão).
Foi também condenado a 4 anos e meio de prisão um dos principais accionistas do Banco, Ólafur Ólafsson, considerado “um dos mais poderosos “Vikings corporativos” dos anos pré-2008″, segundo destaca a Iceland Magazine.
Outro investidor relevante, Skúli Þorvaldsson, foi condenado a seis meses de prisão.
No Banco Nacional da Islândia foram condenados o ex-CEO Sigurjón Þ. Árnason (3 anos e meio de prisão) e o ex-director do departamento de empréstimos corporativos, Elín Sigfúsdóttir (1 ano e meio de prisão).
Há ainda outros responsáveis do Banco condenados a penas menores.
E há também outros banqueiros e investidores à espera de sentença.
Em 2012, já tinha sido condenado a 2 anos de prisão o ex-Secretário do Ministro das Finanças da Islândia, Baldur Guolaugsson, por abuso de informação.
ZAP
este pais não existe ….
Tal e qual como em Portugal. Ainda bem que ensinamos alguma coisa aos outros. CAMBADA. 🙁
Quando for grande quero ser Islandês…
E fazerem o mesmo cá em Portugal? Isso é que era!
Mas por cá, responsabilidades… ZERO! Ah pois é.
Ah, e tal, foi apanhado a roubar o estado… auto-despede-se para 3 meses mais tarde estar a ganhar 5 x mais noutra empresa ligada a ppp’s…
E que tal responsabilizar esta gentalha e obriga-la a devolver o que roubou?
PULHAS!
Em Portugal,desde que tenham 3 milhões,podem continuar a atividade.
Cá não é tradição.
Tradição cá, só é para governarem sempre os mesmos. Os que vão sempre acudir aos banqueiros com o dinheiro do povo…
Nos paises nórdicos funciona tudo bem, porque as pessoas têm noção e sentido de cidadania ativa, por isso é que lá toda a gente paga 50% de impostos e as reformas têm um teto, por exemplo, se não me engano na bélgica o teto maximo para uma aposentação é de 1750 euros. Aquilo que as pessoas pagam (e bem) de impostos é-lhes retornado atraves da educação, saude etc. Quando nós, sociedade portuguesa atingirmos esses padroes de cidadania, tudo o resto começa a funcionar…
Caro Marco,
Finalmente, um comentário inteligível.
É exactamente como diz. É tudo uma questão de ‘sentido de cidadania’.
Mas, isso é o resultado de uma mentalidade que é muito mais prevalente em sociedades com percursos de desenvolvimento que privilegiam a honestidade e o ‘fair-play’, que é o contrário do que se passa na maioria dos países, em que o ‘chico-espertismo’ e o nepotismo é que são valorizados, e que é prevalente, sobretudo nos países do sul da europa e nos países ‘em desenvolvimento’, do chamado 3º mundo.
Isto aqui, é um país do 1º mundo B.
Aqui está uma boa noticia para a Justiça Portuguesa. Os Juízes que não estiverem dentro, ou à espera de e entrar nisto, da questão da “massa”, que procedam da mesma maneira. Que os “metam” a todos lá dentro. O dinheiro não foi queimado, e também não foi para o fundo do mar… Não há fumo sem fogo… e as cadeias fizeram-se para alguma coisa não é??!!
Calma!… desses, quantos estão realmente presos?!
Quero saber o nome e a prisão onde estão!!
Pois….
E cá ??? Passeiam-se impunemente sob a protecção da extrema-direita radical no poder… Ainda lhes dão dinheiro por causa da crise… Burlam as pessoas, são verdadeiros agiotas da sociedade, mas como estamos numa espécie de província da desunião europeia, a mesma dá-lhe a cobertura necessária para prosseguir na senda do empobrecimento do país e do roubo e corrupção generalizados protagonizados por um poder corrupto e decadente.
Aliás, bastava haver uma investigação independente da comissão europeia para perceber os saques e ofertas no BCP, no BES, no BPP, no BPN / SLN, etc, etc.
Se por cá os responsáveis pela crise tivessem também sido presos na devida altura não os teríamos hoje de volta arrogantes tentando fazer da derrota vitória encostando-se a outros tão sequiosos de poder como eles para alcançarem os seus fins, por outro lado também teria servido de aviso a certos banqueiros de que ultrapassar os limites poderia resultar mal e talvez alguns não tivessem caído na tentação de que por cá tudo vale para atingirem os fins desejados.
Ester artista então acha que a Islândia também faz parte dos chamados Países Nórdicos !! Oh Santa ignorância…., não era melhor metrem a viola no saco ?
Ó malabarista, penso que trocaste tudo e julgas que estamos a falar da “Islamia”. Para teu conhecimento aqui vão os estados que fazem parte dos chamados Países Nórdicos: Dinamarca, Finlândia, ISLÂNDIA, Noruega, Suécia e Estónia. Chega-te ou queres que te faça um desenho a cores ??????????
Cá quantos mais melhor!
O sr Jorge Rodrigues acovardou-se e nem respondeu………………..deve ter metido a viola ao saca Santa ignorância.
Não sei que dizer. Gostar do que se passa na Islândia com pena de não ser igual cá? Ou gostar do que se passa na Islândia porque não se passa o mesmo cá? É que pelos comentários escritos parece que há de uns e doutros.
em Portugal também é assim ; os banqueiros vão todos para grandes casas que são autênticos hotéis e assim vai a vida dos bons gestores de BANCOS em Portugal ;;;; o portuga pequenino da mais 1euro por dia para esses amiguinhos banqueiros
Cá em Portugal também estão presos, a lobis do psd e do ps. Mas , acordem , estamos em portugal, onde vale tudo para gamar o povo. Ou já estão esquecidos daquele elogio do Passos, 1ªMin , ao Dias Loureiro, um tipo que está metido no gamanço do BPN até ao pescoço, dizendo que era um exemplo de empreendedorismo. Com 1ºo responsável do governo idolatrando a vigarice, está tudo dito.
Nós somos de brandos costumes e ainda acreditamos no pai natal. Infelizmente continuamos a assobiar para o lado, vejam a abstenção nas últimas eleiçoeis. O voto devia ser obrigatório-
É a perversidade da justiça. Todos sabemos que o crime compensa, sobretudo dos banqueiros e politicos, e não podemos exterminá-los ?
Vocês são mesmo incrédulos. Então cá não vai ser o mesmo? Até parece que já estou a ver o Salgado e o Costa, o do Banco os dois na prisa. Ahahahahahah. Tenham fé homens de pouca fé.
Os justos é que vão para a choldra.
Cá em Portugal, o PR, Cavaco Silva., até nomeou um ( Dias Loureiro) conselheiro de estado. Cá, que isto é uma republica de corruptos, pois numa república de direito estavam todos atrás das grades.
Ai a minha reforma…
E as minhas viagens?
http://i.imgur.com/G7IKzlz.png
Esta é a real diferença. Se a Islândia tivesse aderido à União Europeia, não poderia fazer isto. A União Europeia simplesmente defende os ladrões financeiros.
Enquanto que por cá se andou a mandar areia para os olhos com o caso Sócrates com meras suspeitas de uns trocos que terá rapinado para a conta da mãe, desgraça-se um país nas mãos dos banqueiros.
Uma das coisas que acho mais estranha, em Portugal, é que nem os próprios diretamente lesados atribuem responsabilidades aos banqueiros, antes insistem em responsabilizar políticos.
Assim como o meteram que o retirem, se não o metessem lá, hoje estariam mais seguros, não sei de que se queixam, se foi o povo que lá o meteu, não vi alguém a ser obrigado.
Estamos em MAIO de 2016 !!!
Por cá … prenderam uma “CARTEIRISTA” com 85 anos !!!
Porque é que o SALGADO ainda não está DENTRO? Viagem Hotel de Évora, quarto 44.
Falta acrescentar que, na altura em que a Islândia “bateu no fundo”, por causa de políticos, banqueiros e afins que se revelaram corruptos, quem foi responsável pela grande “limpeza” e por retirar a Islândia da lama e encetar o caminho da recuperação foi uma senhora de 66 ou 67 anos (nessa altura), que não tinha qualquer carreira política até então e que “cortou a direito”, ou seja, puniu quem deveria ser punido, renegociou a dívida islandesa com os agiotas da banca / da alta finança mundial, impôs as condições que mais convinham à Islândia e tomou internamente as medidas que eram inevitáveis, pedindo sacrifícios aos seus compatriotas, que os compreenderam, aceitaram e se dispuseram a cooperar, vendo, poucos anos mais tarde, os bons frutos de todo esse esforço… e foi assim que o país readquiriu credibilidade e avançou no bom caminho, recuperando os lugares cimeiros que ocupava no ranking mundial do desenvolvimento.
Por que será que em Portugal se falou tão pouco disso e até se evitava mencionar a Islândia?
A quem é que não interessaria que o “modelo islandês” fosse conhecido e IMITADO?
Uma pena o nosso país não seguir este exemplo…
Cá em Portugal não é possível, senão tinham de prender todos os banqueiros, politicos, empresários, juizes e policias. A não ser que o zé povinho os prendesse n ou o menino jesus, de resto não há mais ninguém, mas esse já está demasiado habituado a levar com o das caldas e a não se queixar.