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Brasileiros foram à segunda volta escolher 57 Presidentes de Câmara

Marcelo Camargo/ABr

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Cerca de 33 milhões de eleitores do Brasil foram às urnas neste domingo para escolher um novo presidente de câmara na segunda volta das eleições municipais realizadas em 57 cidades do país.

As eleições abrangeram 18 das 26 maiores cidades do país: Maceió, Macapá, Manaus, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Porto Velho, Florianópolis e Aracaju.

O maior destaque foi para o Rio e Janeiro, onde a votação terminou com a vitória de Marcelo Crivella do Partido Republicano Brasileiro (PRB), que ganhou com 59% dos votos válidos.

Crivella foi eleito com grande apoio de partidos políticos e eleitores ligados às igrejas evangélicas que a atuam no país, derrotando o candidato de esquerda Marcelo Freixo, do Partido Socialismo e Liberdade (Psol).

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Alexandre Kalil do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) foi eleito com 53% dos votos, enquanto o seu rival João Leite do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Marcos Oliveira / Agência Senado

Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), novo presidente da Cãmara Municipal do Rio de Janeiro

Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), novo presidente da Cãmara Municipal do Rio de Janeiro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, declarou no final da votação em todas as cidades do pais que as municipais ocorreram sem registo de problemas.

“A segunda volta ocorreu em clima de paz e normalidade”, disse.

O mesmo responsável lembrou que o tribunal adotou medidas especiais em 12 cidades brasileiras, que contaram com apoio do exército. Destas cidades as mais relevantes são Manaus, no Amazonas, Fortaleza, no Ceará, e São Luís, no Maranhão.

O presidente do TSE também comentou que os transtornos causados pelas ocupações em escolas da rede pública obrigaram alguns tribunais eleitorais do país a alterarem locais de votação.

Segundo Gilmar Mendes, estas ocupações promovidas por estudantes nos Estados de Goiás, Santa Catarina e Curitiba geraram custos extra para a Justiça Eleitoral.

O último balanço divulgado pelo TSE apontava que em todo país foram registadas 260 ocorrências policiais e pelo menos 48 prisões no âmbito da segunda volta das eleições.

/Lusa

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