Mais conteúdo político, menos restrições. O dono da Meta apresenta mudanças nas redes sociais, e há quem fale em aproximação a Trump.
Num vídeo publicado no blogue da empresa na terça-feira, o presidente executivo da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que os moderadores de terceiros eram “demasiado tendenciosos do ponto de vista político” e que era “altura de voltar às nossas raízes em torno da liberdade de expressão”, conta a BBC.
É por isso que a empresa vai aplicar um novo método: os serviços de fact-checking da empresa vão ser substituídos por “notas da comunidade”, como tem o X. Na rede social de Elon Musk, estas notas consistem em correções feitas por qualquer utilizador, sem necessidade de validação pela aplicação, a alguma informação publicada que considera incorreta ou imprecisa.
“O anúncio de Zuckerberg é uma tentativa flagrante de se aproximar da nova administração Trump — com implicações prejudiciais”, avalia Ava Lee, da organização Global Witness.
“Alegar evitar a ‘censura’ é uma jogada política para evitar assumir a responsabilidade pelo ódio e desinformação que as plataformas encorajam e facilitam“, diz também o dono da Meta, que tem mais de 3 mil milhões de utilizadores no mundo inteiro.
De acordo com o The Guardian, as redes sociais da Meta, que vão desde o Instagram e o Threads ao Facebook ou Whatsapp, vão ter as equipas de moderação de conteúdos transferidas da Califórnia para o Texas, “onde há menos preocupação com a parcialidade das nossas equipas”, afirma Zuckerberg.
O dono da Meta garantiu ainda que a empresa vai “livrar-se de uma série de restrições sobre temas como a imigração e o género, que estão fora do discurso dominante” e “trabalhar com o Presidente Trump para fazer frente aos governos de todo o mundo que estão a perseguir as empresas americanas e a pressionar para censurar mais”.
Referiu-se também à Europa como um lugar com “um número cada vez maior de leis que institucionalizam a censura e dificultam a construção de algo inovador”.
“Os países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar às empresas que retirem as coisas do ar“, acusou.
“Também vamos ajustar os nossos filtros de conteúdos de modo a exigir uma confiança muito maior antes de retirar conteúdos. A realidade é que se trata de um compromisso”, diz.
“Significa que vamos apanhar menos coisas más“, confessa, “mas também vamos reduzir o número de publicações e contas de pessoas inocentes que acidentalmente eliminamos.”
Conversa da treta. Por isso já deixei há muito esta pseudo rede “social” onde a CENSURA é miseravelmente aplicada a cada instante se não agrada aos censores. Este Zuckas é mais um vira-casacas como o tipo do X que anteriormente foram anti-Trump e agora beijam-lhe os pés.