“Davos para geeks”. Web Summit esgotou a três dias do início

Antonio Cotrim / Lusa

Os bilhetes para a Web Summit estão esgotados, informou hoje a organização, que prevê a presença de mais de 70 mil participantes na edição deste ano da cimeira tecnológica que decorre em Lisboa na próxima semana.

Numa nota divulgada esta sexta-feira, a organização anuncia que “o evento está oficialmente esgotado, com 70.469 participantes, 2.150 ‘startup’ e 239 parceiros confirmados para estar presentes” no evento que começa na segunda-feira e se estende até quinta-feira.

De acordo com a nota enviada à comunicação social pela organização da Web Summit, o número de participantes “superou as projeções para a edição deste ano”. A Web Summit é atualmente, diz a nota, citando a Forbes, “o melhor evento de tecnologia” do planeta — ou, nas palavras da Bloomberg, algo como uma cimeira de Davos para geeks.

https://twitter.com/WebSummit/status/1190313457230516224

Também “o número de ‘startup’ e de parceiros excedeu as expectativas para este ano” em “cerca de 20%”, uma vez que serão mais de 2000 as empresas que se darão a conhecer ao longo dos 3 dias da Web Summit. A estimativa original era de 1.800 ‘startup’, acrescenta a organização da cimeira, que decorre em Lisboa, na Altice Arena e na Fil, entre 04 e 07 de novembro

A Web Summit dá conta igualmente de que “2019 foi o ano em que o espaço para as ‘startup’ esgotou mais rapidamente, no dia 14 de outubro, duas semanas mais cedo do que no ano passado, e três semanas antes da data do evento”.

Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave, Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é considerada um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.

A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se em Lisboa desde 2016, vai manter-se na capital até 2028, depois de, em novembro do ano passado, ter ficado decidida a permanência da conferência em Portugal por mais 10 anos, após uma candidatura com sucesso.

ZAP // Lusa

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