A UCI retirou a licença à W52-FC Porto, impossibilitando a sua participação na Volta a Portugal. O dono da equipa tinha garantido que iam participar na prova.
A União de Ciclismo Internacional (UCI) suspendeu a W52-FC Porto, na sequência do uso de substâncias proibidas na Volta a Portugal. Oito ciclistas e dois elementos do staff da equipa foram suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no âmbito da operação ‘Prova Limpa’.
A decisão da UCI vem afastar a W52-FC Porto da Volta a Portugal. A equipa e a Federação Portuguesa de Ciclismo já foram informadas sobre a decisão.
“A Federação Portuguesa de Ciclismo confirma que foi hoje notificada pela UCI de que esta entidade decidiu retirar a licença desportiva à equipa continental W52-FC Porto, na sequência da informação recebida pela UCI sobre o processo que decorre na Autoridade Antidopagem de Portugal”, anunciou a federação em comunicado.
“A decisão entra imediatamente em vigor, pelo que a equipa está impedida de voltar a competir”, acrescentou.
Apesar ter oito dos seus 11 ciclistas suspensos, o dono da W52-FC Porto tinha garantido que a sua equipa ia participar na Volta a Portugal.
“Estaremos na Volta de certeza. A equipa não tem absolutamente nada, não está suspensa e vai arranjar forma de estar na Volta a Portugal. Em princípio poderá ser uma solução [contratar outros ciclistas]. Para eu dizer que há soluções, têm de haver contactos. Estou atento às coisas e tenho alternativas”, disse Adriano Quintanilha, em declarações à ‘Bola Branca’, da Rádio Renascença.
“Os ciclistas vieram ontem de Madrid e vão agora para a Serra da Estrela continuar o estágio. Hoje estão a treinar aqui em Paredes e vão seguir na segunda-feira para o estágio. Estamos a preparar a equipa para ir para a Volta. Se sairmos, saímos juntos”, acrescentou.
A organização da Volta a Portugal também tinha confirmado a presença da W52-FC Porto na 83.ª edição da prova, que decorre entre 4 e 15 de agosto, entre Lisboa e Gaia. O diretor, Joaquim Gomes, argumentou que a equipa não estava suspensa e que poderia participar com outros corredores contratados na “janela de novas inscrições”.
Ainda esta segunda-feira, Adriano Quintanilha esteve em Espanha a tentar contratar ciclistas para conseguir um efetivo no mínimo com cinco atletas para poder participar na Volta a Portugal.
“Tive contactos com três ciclistas, mas reconheço que vai ser muito difícil arranjar atletas nesta altura, porque todos têm equipas, estão a competir. Estamos a tentar fazer o melhor possível”, disse o dono da equipa ao jornal Record.
Para os aldrabões de há muitos anos, não se passa nada !!!!
Só peca por tardio!
Não fosse a UCI tomar uma posição e essa equipa de dopados estaria a competir na Volta a Portugal e noutrs provas do calendario. A essa equipa tudo tem sido permitido ao longo dos anos, com medo de ofender o Sr. Quintanilha e o Sr, Pinto da Costa. A justiça para os lados do Norte funciona de outra maneira e até mesmo no caso do apito dourado foi o que se viu. Depois temos a vergonhosa actuação do Joaquim Gomes, que não se entende, como pode dizer que aceitava essa equipa na Volta, apelidando a mesma de fundamental, só pode ser um vendido a interesses estranhos ao ciclismo. Os patrocinadores, deviam correr com este senhor da direcção da prova. Quem quer estar associado a um director disposto a aceitar numa provam que organizam uma equipa de dopados? É altura de fazer uma limpeza e não sei se a vassourada não deveria passar pela federação que se manteve calada.
Por aquilo que li em tempos as contra-provas das análises que foram feitas aos ciclistas visados deram negativas.
Porque é que a UCI vem retirar a licença á proprietária da equipa e não sanciona a Federação Portuguesa de Ciclismo por não ter punido os ciclistas acusados?
Este filme está muito mal contado.