Uma equipa de investigadores descobriu que erupções de vulcões subaquáticos geram energia suficiente para abastecer todos os Estados Unidos.
Embora estejamos acostumados a assistir a grandes erupções vulcânicas que se transformam em espetáculos de lava e cinzas, a verdade é que a maioria delas acontece longe dos nossos olhos, na profundeza dos oceanos.
Ao contrários dos vulcões terrestres, estes vulcões subaquáticos têm uma vantagem, revelada num novo estudo publicado na revista Nature Communications.
A enorme energia que estes geram pode abastecer continentes inteiros, sugere a equipa de investigadores.
Segundo a VICE, estas erupções também podem fornecer novos detalhes sobre uma das questões por responder mais tentadoras da ciência: como é que a vida surgiu pela primeira vez no nosso planeta?
Os vulcões do fundo do mar também espalham cinzas no oceano, criando ciclones gigantescos de água sobreaquecida — conhecidos como megaplumas — que são tão volumosos que podem encher 40 milhões de piscinas olímpicas.
Como as erupções vulcânicas subaquáticas ocorrem em algumas das regiões mais remotas do nosso planeta, torna-se difícil identificar e estudar estas megaplumas, que tanto fascinam os cientistas.
Um estudo de 2009 descobriu que o respiradouro de um vulcão na costa do Michigan, nos Estados Unidos, aquece a água do mar em plumas que podem transportar fragmentos de rocha vulcânica, e partículas conhecidas como piroclasto, até cinco quilómetros da erupção.
Agora, este novo estudo mostra que o movimento de piroclasto dentro dessas plumas “pode ser usado para restringir as taxas de descarga de energia associadas a erupções vulcânicas”.
Trocado por miúdos, os investigadores desenharam um modelo que pode oferecer uma estimativa da libertação de energia dessas explosões no fundo do mar. Os resultados mostram que a erupção do vulcão subaquático no Michigan, conhecido como NESCA, criou uma megapluma com potência suficiente para atender às necessidades de energia dos Estados Unidos.
“Os nossos resultados restringem a taxa de libertação de energia (ou potência) e mostram que, durante a erupção, a potência produzida é suficiente para operar os EUA durante esse período de tempo, provavelmente na ordem de horas/dias (dure o tempo que durar — nós não sabemos exatamente)”, disse Ferguson por email à VICE.
No entanto, a ideia fica-se pela teoria, já que não há forma de retirar a energia destas megaplumas e usá-la para alimentar uma nação inteira.
“Eu diria que há efetivamente uma probabilidade nula de capturar a energia por todo o tipo de razões”, disse Ferguson. “O objetivo da comparação foi apenas ilustrar como essas coisas são poderosas/enérgicas”.
O que eu não sabia, era que existiam mais do que um EUA… Há um cujo o Presidente é um tal de Joe Biden… Mas os outros desconheço! Enfim, é o chamado “Português maltratado” (mas não é o Tuga, é mesmo a língua portuguesa)
Caro leitor,
Os Estados Unidos da América são de facto 50.