Ao fim de seis meses, voltaram os rumores de que a gigante americana AT&T poderá fazer uma oferta pública de aquisição (OPA) ao Vodafone Group. Indiferente às conversas – ou não – a companhia inglesa anunciou uma aquisição em território grego.
Os números mais recentes mostram que a Vodafone está a estabilizar a posição nos seus principais mercados europeus. No entanto, não poderá dizer-se que a empresa esteja livre de perigo.
Depois de, no início deste ano, se ter falado com insistência num alegado acordo entre a Vodafone e a AT&T, o assunto volta agora a estar em cima da mesa.
Na altura, Randal Stephenson, CEO da companhia americana, afirmou que a janela de oportunidade para investir num operador europeu se tinha fechado, tendo em conta que todos eles se encontravam como bons índices económicos e de competitividade.
Esta posição podia mostrar resignação faze ao comunicado que a AT&T teve de emitir, esclarecendo que não tinha intenção de fazer uma oferta sobre a britânica Vodafone durante os seis meses seguintes. Mas… esse período termina agora.
A verdade é que a Vodafone tem vindo a reforçar as suas redes móveis, não só através do seu Project Spring mas também a adquirir operadores de rede fixa, de modo a poder oferecer serviços agregados aos seus clientes.
O mais recente exemplo é o anúncio da compra de 72,7% do operador grego Hellas Online (HOL), onde a Vodafone já é acionista desde 2009.
Com esta aquisição, a companhia inglesa passa a deter mais de 90% do capital e obriga-se a apresentar uma oferta pelo restante.
A HOL tem uma quota de mercado de 11%ma Grécia. A Vodafone diz que esta transacção vai criar “um operador de serviço integrado líder que ocupará para já a 2ª posição no ranking de mercado tanto em comunicações de rede fixa como móvel”.