Vizinha desmente deputada do Chega acusada de fazer bullying com cega: não retirou queixa por agressão

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A deputada do Chega, Diva Ribeiro.

Este fim-de-semana, e depois de dizer que “a queixa já foi retirada”, Diva Ribeiro foi desmentida pela vizinha, que garante que “não tirou queixa nenhuma”.

A polémica despoletou no passado dia 13, em que insultos como “aberração”, “drogada” e “pareces uma morta” foram ouvidos no Parlamento, vindos alegadamente da bancada do Chega.

A deputada do Chega Diva Ribeiro foi uma das que virou as suas atenções para a socialista Ana Sofia Antunes, que é invisual. “É curioso que a deputada Ana Sofia Antunes só consiga intervir em assuntos que envolvem infelizmente a deficiência”, instalando o caos na Assembleia.

Antes de ser acusada de fazer bullying com a deputada cega do PS, Diva Ribeiro, de Beja, tinha já uma queixa por agressão apresentada por uma vizinha, com quem a deputada partilha o edifício onde vive.

Este fim-de-semana, e depois de dizer que “a queixa já foi retirada”, Diva Ribeiro foi desmentida pela vizinha, que garante que “não tirou queixa nenhuma”.

O incidente remonta a novembro de 2024, quando a mulher alegou ter sido agredida violentamente nos braços por Diva Ribeiro, necessitando de cuidados médicos. De acordo com documento obtido pelo Correio da Manhã, a mulher, de 60 anos, relatou que a agressão ocorreu no membro superior direito, deixando duas equimoses visíveis.

No dia seguinte, a queixa foi formalizada à PSP de Beja. A deputada, por sua vez, também apresentou uma queixa contra a vizinha por difamação, alegando que as agressões seriam uma resposta a mensagens anónimas que a mulher teria recebido.

A mulher, que é enfermeira em Beja, recorda o episódio com Diva Ribeiro com detalhes que revelam uma postura semelhante à que foi observada em outros momentos, como nas suas intervenções na Assembleia da República.

No Parlamento, “falou da mesma forma como falou para mim naquele dia, de maneira arrogante, quando me disse que tinha imunidade parlamentar”, diz a acusadora.

Segundo a vítima, a deputada demonstrou uma atitude arrogante e alegou ter imunidade parlamentar. Além disso, a mulher alega que foi ameaçada em relação ao seu emprego, com a deputada a afirmar que já tinha apresentado queixas contra ela na Ordem dos Enfermeiros e na Administração do Hospital. A enfermeira nega as acusações de divulgar dados de doentes e considera-as falsas.

ZAP //

8 Comments

      • Não insista infelizmente em todos os países há uma percentagem de indivíduos que não vêm nem querem ver, o cérebro não dá para mais. , é mais fácil engolir o que dão a boca.

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    • Até à chegada do Chega, tudo era perfeito neste país ultra desenvolvido, isento de corrupção e crime…. Éramos o paraíso na terra!

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  1. Neste momento, já ninguém pode ignorar o que é visível aos olhos de todos: trata-se de um partido que propositadamente escolheu um número significativo de marginais e arruaceiros para representarem, no Parlamento, os eleitores que nele votaram. Cabe a esses eleitores repensar a fraude política em que foram envolvidos.

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    • Arruaceiros ??? Já vi que prefere os partidos em que a percentagem de crimes de colarinho branco prevalecem, sem duvida que a credibilidade é maior. A conta dos crimes do pseudo intelectual José Socrates (nada arruaceiro) muitos portugueses tiveram de imigrar, apertar o sinto, ficarem sem casa etc… já o roubo de malas, condução com álcool, e dita pseudo agressão não tiveram impacto na sociedade no geral. dado que as malas são cobertas por seguros, a condução não implicou nenhum acidente e nesta dita agressão estamos a falar de equimoses no entanto tudo isto foi ampliado pelos média que partilham a mesma ideia que o Sr.

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