Não há vida inteligente fora da Terra. NASA explica porquê

É provável que nunca venhamos a encontrar seres extraterrestres inteligentes. Houve uma destruição generalizada antes do contacto com a Terra.

“Só existem duas possibilidades: ou estamos sozinhos no universo, ou não estamos. Ambas são igualmente assustadoras” – Arthur C. Clarke.

“Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço” – Carl Sagan.

A procura por vida extraterrestre já começou há imensos anos. E não pára.

A tecnologia foi evoluindo e novidades como o telescópio James Webb permitiram/permitem um estudo mais pormenorizado de outros planetas e uma pesquisa mais próxima de outras civilizações.

O mesmo Carl Sagan defendeu que encontrar seres extraterrestres inteligentes iria “enriquecer a humanidade para além do que se pode imaginar”.

No entanto, nunca se encontrou, e provavelmente nunca se vai encontrar, vida inteligente fora da Terra.

O aviso é dado por cientistas da Agência Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), num artigo assinado por Jonathan H. Jiang, Philip E. Rosen, Kelly Lu, Kristen A. Fahy e Piotr Obacz.

Os especialistas apresentam a sua teoria do ‘Grande Filtro’: qualquer vida inteligente extraterrestre já desapareceu.

Admitem a eventual existência de diversas civilizações, desde que o Universo foi criado, mas qualquer civilização inteligente foi destruída antes de chegar a um ponto de evolução suficientemente sofisticado para conseguir contactar a Terra.

A tese defende que qualquer civilização inteligente – incluindo a humana – sofre de desequilíbrios profundamente enraizados, que se podem “deteriorar rapidamente no Grande Filtro” universal.

E há mais: se não forem tomadas medidas para evitarmos a nossa própria extinção, a civilização humana também vai ser “filtrada” devido aos seus desequilíbrios, às suas fragilidades. Vai desaparecer.

Porque o que ameaça – ou ameaçou – os habitantes de outros planetas também ameaça os habitantes da Terra.

Afinal, que factores de destruição são esses? Guerra nuclear, pandemias (altura apropriada para esta dupla), inteligência artificial descontrolada, choques com asteróides e cometas, alterações climáticas.

O ponto essencial, defendem, é “atravessar com sucesso este filtro universal, identificar atributos destrutivos em nós próprios e neutralizá-los antecipadamente”. Porque a “colaboração entre espécies levou-nos aos picos mais altos da invenção”.

O artigo ainda não foi revisto pelos pares.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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