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Viaturas de emergência param em várias zonas do país por falta de tripulação

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Vitó / Flickr

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O acidente provocado por um cavalo no dia de Natal, perto de Évora, e que causou quatro mortos e quatro feridos graves, foi um dos que ocorreu numa zona coberta com viatura médica de emergência, mas que se encontrava inoperacional.

Segundo uma ronda feita pela agência Lusa, nos últimos meses, pelo menos outras quatro viaturas estiveram temporariamente inoperacionais: as de Portalegre, Guarda, Faro e Torres Vedras.

No caso mais grave, em Évora, a administração do hospital confirmou que “a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) estava, momentaneamente, inoperacional” quando ocorreu o acidente, no dia 25 de Dezembro, que envolveu dois automóveis e um cavalo.

Ordem dos Médicos responsabiliza Ministério

O bastonário da Ordem dos Médicos responsabiliza o Ministério da Saúde pela inoperacionalidade temporária de algumas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER), mas a tutela responde que as paragens são cada vez menores.

Em declarações à agência Lusa, José Manuel Silva afirmou que o problema “é da responsabilidade do Ministério da Saúde” e que tem de ser a tutela a “criar condições para que as viaturas médicas tenham uma operacionalidade de 100 por cento”.

“Sempre que uma VMER está inoperacional acontecem situações agudas, sejam por doença ou por acidente, que não são devidamente socorridas”, advertiu, defendendo a realização de uma inspeção por parte da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

/Lusa

1 Comment

  1. Gostava de saber qual a autoridade do Ministério da S aúde ou oitro qualquer Ministério para fazer exigências a entidades privadas,como sejam as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários.
    Sabemos que as carências desses agentes s~eo tantas,que urge criar algo que normalize este sistema anacrónico existente em Portugal.
    Costa-Pereira.

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