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Verba para reduzir o preço dos passes em Lisboa pode não chegar

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Os quase 75 milhões de euros do Programa de Apoio à Redução Tarifária para a Área Metropolitana de Lisboa não cobrem todo o défice que será gerado com a diminuição do preço dos passes, estimado em cerca de 90 milhões.

Segundo o Jornal de Negócios, os 74,8 milhões de euros do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) para a Área Metropolitana de Lisboa (AML) serão insuficientes para cobrir todo o défice, estimado em 90 milhões de euros, que será gerado com a diminuição do preço dos passes.

A partir do dia 1 de abril, os passes na AML passarão a custar 30 euros em viagens dentro do concelho ou 40 euros entre municípios, serão gratuitos para crianças até aos 12 anos e terão um preço máximo de 80 euros para cada família.

No entanto, segundo a edição desta segunda-feira do Jornal de Negócios, a perda anual de receitas estimada pelos municípios, mantendo a procura e os custos atuais, será superior ao financiamento do programa.

Aliás, para piorar a situação, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, já disse prever que com o PART haja um aumento de procura de passes na ordem dos 10% em 2019.

Contudo, a AML já veio esclarecer que “dispõe de todas as verbas necessárias para executar a redução do valor dos passes de transporte”.

Em comunicado enviado às redações esta manhã, a entidade garante que “o Governo fez aprovar em sede de OE exatamente o valor necessário à redução proposta”, e indica que a AML “está a trabalhar com as entidades envolvidas tendo em vista a entrada dos novos tarifários no início de abril”.

No âmbito do PART, foram destinados à AML cerca de 73 milhões de euros de dotação de Orçamento de Estado mais 1,8 milhões de comparticipação mínima dos municípios. Agora, para fazer face ao défice tarifário que se estima, estão decorrer contactos entre AML e os operadores para determinar como será feita a compensação.

O plano de aplicação deste montante tem de ser comunicado ao Fundo Ambiental até 15 de março.

ZAP //

2 Comments

  1. contas e a malta da esquerda e extrema esquerda, o que poderia dar errado?

    não há problema que os mesmos de sempre irão pagar, quer usem ou não os transportes, afinal de contas muitos de nós ja patrocinamos via dupla tributação automóvel, IUCs e combustíveis.

    • Pelo menos a esquerda dá enquanto os abjectos direitalhos ROUBAM os reformados e os trabalhadores.Um terramoto la na festa do “prontal” era um bom comeco A corja está lá toda.

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