Os resultados das eleições colocam o Chega como o terceiro partido mais representado no Parlamento. Além de Ventura, quem são os outros 11 deputados?
O Chega conseguiu um resultado histórico na sua curta existência, evidenciando-se como a terceira força política do país, atrás de PS e PSD. O partido de extrema-direita conseguiu 7,15% dos votos, elegendo 12 deputados.
André Ventura é a cara do partido e escusa apresentações. Mas quem são os restantes 11 deputados que se vão sentar no Parlamento? O Expresso fez uma análise aos futuros deputados do Chega.
Rui Paulo Sousa entra em representação do círculo eleitoral de Lisboa e já fez parte do Aliança. O empresário agrícola, formado em Gestão, é um dos vogais da Direção Nacional do Chega.
Do círculo de Lisboa chega também Rita Matias, a única presença feminina entre os deputados do partido. Responsável pela criação da Juventude Chega, Rita Matias foi ainda líder do Partido Pró-Vida/Cidadania e Democracia Cristã. É filha de Manuel Matias, atual assessor parlamentar de André Ventura.
Antigo militante do CDS-PP, Pedro Pessanha era o número quatro por Lisboa e é presidente da distrital. Membro do Conselho Nacional do Chega, Pessanha licenciou-se em Gestão Imobiliária.
Felipe Melo foi eleito por Braga e é, precisamente, o líder da distrital do partido. O deputado esteve envolvido numa polémica, em dezembro de 2020, tendo sido acusado de xenofobia.
“Não vai ser uma brasileira que vai mandar nos destinos de um partido nacionalista”, escreveu Felipe Melo no Facebook perante a ideia da então presidente da mesa da Assembleia Distrital do partido, Cibelli Pinheiro, de adiar as eleições distritais.
Rui Afonso foi eleito pelo Porto, sendo ele o presidente da distrital do partido. É defensor da prisão perpétua e da castração química de pedófilos.
Diogo Pacheco Amorim é o principal ideólogo do Chega. Fez parte do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) e do CDS-PP. O deputado de 72 anos ajudou ainda a criar o partido Nova Democracia.
O vice-presidente do partido Pedro Frazão foi eleito pelo círculo eleitoral de Santarém. A sua ligação ao partido começou em 2019, quando começou a enviar sugestões a André Ventura, recorda o Expresso.
Gabriel Mithá Ribeiro foi eleito deputado por Leiria. O coordenador do gabinete de estudos do Chega já pertenceu ao PSD e não acredita na existência de racismo. É filho de um pai católico e uma mãe islâmica.
O secretário-geral do Chega, Pedro Pinto, foi eleito pelo distrito de Faro e é um antigo militante do CDS-PP. É um antigo jornalista, diretor da revista Ruedo Ibérico, ligada à tauromaquia.
Do círculo eleitoral de Aveiro chega Jorge Valsassina Galveias, presidente da mesa do conselho nacional do Chega. O deputado foi coordenador autárquico na região Centro.
Por fim, Bruno Nunes foi coordenador autárquico do partido de André Ventura e é atualmente vereador em Loures.
Que tal fazerem o mesmo para os deputados da IL.
Alucinados religiosos (e ex-CDS)… o que poderá correr mal?…
O artista de Braga, com o ordenado de deputado, já não vai conseguir fugir ao pagamento das dívidas que tem!…