Ventura diz que Chega foi “recebido por tiros”. Era só uma mota… do Chega

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Tiago Petinga/LUSA

Líder do Chega diz que partido foi “recebido por tiros” em Famalicão. Sons vieram de um motociclo que estava na caravana do partido de extrema-direita. Sucedido fez lembrar… Mário Soares.

O líder do Chega, André Ventura, recorreu mais uma vez à rede social X esta quarta-feira para denunciar uma agressão a tiro à caravana de campanha do partido de extrema-direita, que passava por Vila Nova de Famalicão.

Num vídeo partilhado por Ventura no antigo Twitter, vê-se o camião do Chega a passar e, na parte final das imagens, ouve-se um som semelhante a um disparo de uma arma de fogo, que se repete por quatro vezes.

A caravana do Chega é recebida por tiros em Famalicão. Tiros! Vamos permitir que os mesmos de sempre atuem com total impunidade?”, perguntou Ventura na publicação, que se faz acompanhar do vídeo que ilustra o momento.

“Isto é inadmissível e não podemos permitir este ataque à democracia de quem se acha sempre acima da lei! Temos de limpar e endireitar este país! Já chega de impunidade!”, escreveu ainda na mesma plataforma.

No entanto, o Comando Distrital da PSP de Braga já veio desmentir o líder do Chega: os sons eram na verdade “rateres” produzidos por um motociclo, que estava… na caravana do Chega, concluiu a polícia de patrulha presente no local.

Ventura “quer a sua Marinha Grande”

O acontecimento valeu uma comparação a um “momento de viragem” da campanha eleitoral de 1986, que opôs Mário Soares a Freitas do Amaral.

A 14 de janeiro desse ano, Soares visitou uma fábrica em Marinha Grande, onde foi esbofeteado e esmurrado por trabalhadores que se acreditava terem salários em atraso ou estarem desempregados, recordou Miguel Pinheiro no programa de rádio “E o Vencedor é…” do Observador.

“Foi um dos momentos de viragem de campanha”, numa altura em que Soares estava distante de Freitas do Amaral na corrida às eleições.

“Temos assistido a políticos a quererem a sua Marinha Grande”, confessou o comentador. Ventura “tem puxado por qualquer incidente que aconteça” em relação à passagem da caravana do Chega. “Há sempre pessoas a reagirem mal, acontece com todos os partidos em todas as campanhas”, lembrou.

Tomás Guimarães, ZAP //

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8 Comments

  1. Calma, Ventura!
    Era só a mota do estafeta do chega a arrancar, para levar o “envelope” ao Salvador Malheiro, do PSD
    Tu não te desgraces!!

  2. Ó Ventura, não sejas dramático! O som não era de tiros!
    Era do arranque da mota do teu primo estafeta, que ia levar o envelope ao Salvador Malheiro, primo do Montenegro,

  3. Não sejam ridiculos!
    Para fazer um rater tem que se acelerar o motor a altas rotações, e depois muito rápido desligar e ligar de novo (perguntem a quem tem mnota).
    Ora não se ouve nunca uma mota com o motor a alta rotação (impossível de ignorar ou não se ouvir) e mais ainda não se consegue fazer várias vezes assim tão rápido pois o motor precisa de tempo entre cada rater.

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