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Venda de cartões no Metro de Lisboa normalizada a partir de quinta-feira

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A venda de cartões Viva Viagem nas máquinas instaladas nas estações do Metro de Lisboa vai ficar normalizada a partir de quinta-feira, anunciou a empresa em comunicado.

“O Metropolitano de Lisboa pode agora anunciar a antecipação do restabelecimento dos procedimentos de venda automática em toda a sua rede, a partir do próximo dia 8 de dezembro, uma vez que se encontram reunidas as condições necessárias ao nível de stocks de cartões Viva Viagem”, lê-se no documento divulgado esta terça-feira.

Este anúncio surge dois meses depois de uma “falha do fornecedor de cartões Viva Viagem na entrega prevista para setembro” ter conduzido à rotura do stock existente e consequente falta de cartões nas máquinas.

O presidente do Metro, Tiago Farias, decidiu na altura reabrir os postos de venda em todas as estações para que quem precisasse conseguisse adquirir um cartão Viva Viagem.

No comunicado, o Metro disse ainda que estão a ser desenvolvidos esforços para que, a partir do dia 15 de dezembro, as máquinas de venda “possam utilizar outra tecnologia de cartões Viva Viagem“, que lhes permitirá ter vários fornecedores e, “desta forma, reduzir substancialmente o risco de quebra futura no fornecimento de cartões”.

Tudo porque, atualmente, as máquinas só aceitam os cartões de um único fornecedor.

Afirmando que a falta de cartões nas máquinas afetou “menos de 10% dos clientes”, a empresa frisou no comunicado que a opção de reabrir os postos de venda “envolveu cerca de 400 trabalhadores que, desde o dia 15 de setembro, asseguraram a venda de mais de 1.110.000 (um milhão e cento e dez mil) cartões Viva Viagem”.

Desde aí, o Metro destaca dois períodos que classifica como “particularmente exigentes”: o dia da manifestação dos taxistas, no qual foram vendidos 29.100 cartões Viva Viagem, e entre os dias 5 e 10 de novembro, aquando da realização do Web Summit, em que o Metro vendeu cerca de 82 mil cartões.

No comunicado, o Metro enalteceu o “esforço e dedicação dos seus trabalhadores”, afirmando que “só assim foi possível responder a esta contingência e assegurar com sucesso a satisfação das necessidades de todos os nossos clientes ao longo deste período”.

/Lusa

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