O que é que vemos antes de nascer, ainda dentro da barriga da mãe? A ciência explica

Sociedade Radiológica da América do Norte

Modelo 3D de um feto com 26 semanas

Há casos em que temos tanta luz dentro da barriga das nossas mães que até seria possível lermos um livro dentro do útero.

Não temos memória disso, mas quando a gravidez da nossa mãe está na recta final e já estamos quase prontos a sair do “forninho”, o que é que vemos dentro do útero das nossas progenitoras?

Foi esta a questão feita pelo YouTuber Vsauce, que conta com mais de 18 milhões de subscritores. Num vídeo publicado há nove dias e que conta já com 2,4 milhões de visualizações, o YouTuber usou materiais de vários estudos científicos para nos dar uma ideia de que como estar dentro do útero das nossas progenitoras.

“Praticamente nenhuma luz visível penetra profundamente a cavidade do nosso corpo”, explica Vsauce, que mostra depois um ecrã totalmente preto para ilustrar aquilo que veríamos dentro da barriga da mãe à noite.

Já durante o dia, a imagem muda e ganha um tom ligeiramente mais claro, com um tom castanho escuro. “Na verdade, pode haver luz suficiente dentro do útero para conseguirmos ler um livro“, refere.

“Dentro de um útero coberto por roupas claras e um abdómen com espessura média, quando há exposição direta a luz solar, pode haver tanta luz como num dia nublado ou até como dentro de um típico edifício de escritório. É um útero com vista“, brinca.

O YouTuber afirma ainda que se apontarmos três focos de luz em forma de triângulo à barriga de uma grávida, o feto não vai querer saber. No entanto, se apontarmos os mesmos três focos de luz virados ao contrário, em forma de triângulo invertido, o bebé já vai prestar mais atenção.

O que explica esta diferença? A teoria mais plausível é de que a forma em triângulo invertido se assemelha mais a um rosto humano. “Mesmo antes de nascermos, mesmo antes de conhecermos alguém, já estamos à procura de outras pessoas”, remata Vsauce.

O estudo citado pelo YouTuber acrescenta ainda: “A descoberta de que o ambiente uterino é rico em estímulos auditivos e olfativos revolucionou a forma como os cientistas e as pessoas encaram a vida pré-natal e revelou um mundo anteriormente desconhecido de exploração e aprendizagem para um feto em desenvolvimento”.

ZAP //

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