Os 20 carros elétricos mais comprados em Portugal

Entre janeiro e novembro deste ano, 40,1% dos veículos ligeiros de passageiros novos vendidos em Portugal eram híbridos ou elétricos. No caso destes últimos, representam 11,1% das vendas, avançou a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Citada pelo Observador, a associação informou que, nos primeiros onze meses do ano, houve uma variação positiva de 5,6% face ao período homólogo de 2021, com 141.552 novos veículos matriculados. Esses números, no entanto, diminuíram 31,3% face ao mesmo período de 2019.

A ACAP revelou igualmente que 41,95% das vendas foram de veículos a gasolina, 40,1% de veículos elétricos e 18% de veículos a gasóleo. Os híbridos não recarregáveis perfazem 15,8% das escolhas, enquanto que o híbridos recarregáveis ficaram nos 11,1% e os 100% elétricos ficaram nos 10%.

Segundo a associação, nas 20 marcas mais vendidas em Portugal está a Tesla, a Peugeot, a Audi, a Mercedes, a Renault e a Volvo. Já o Wolkswagen tem uma expressão diminuta de vendas de carros elétricos em Portugal.

Em 20.º lugar está o Kia EV6, com 304 unidades. Seguem-se o Renault ZOE, com 318 unidades; o Kia e-Niro, com 348 unidades; o Ford Mustang Mach-E, com 349 unidades; o Mini Cooper SE Electric, com 355 unidades; o Volvo XC40 Recharge, com 360 unidades; e o Cupra Born, com 361 unidades.

O Opel Corsa-e surge em 13.ª lugar, com 392 unidades, seguido do Mercedes EQA, com 475 unidades; o Audi e-tron, com 500 unidades; o Fiat 500e, com 509 unidades; o Hyundai Kauai Electric, com 569 unidades; o Peugeot e-208, com 582 unidades; o Citroën e-C4, com 629 unidades; e o Nissan Leaf, com 650 unidades.

Em 5.º lugar está o Dacia Spring, com 700 unidades. Depois, o Peugeot e-2008, com 707 unidades.

O BMW i4 surge na 3ª posição, com 745 unidades, atrás do  Tesla Model 3, segundo elétrico mais vendido, com 789 unidades.

Em 1º lugar na lista, o Tesla Model Y, com 1406 unidades.

Descontos nos carregamentos diminuem

Os descontos nos carregamentos de elétricos vão diminuir em 2023. O atual apoio ao carregamento, com verbas do Fundo Ambiental, “neutraliza o acréscimo de tarifas, mantendo este encargo no patamar aplicado em 2021”.

O Governo baixou este ano o apoio ao carregamento de veículos elétricos, de 0,2614 euros este ano, para 0,1902 euros em 2023, acompanhando a descida dos preços da mobilidade elétrica aprovados pelo regulador, segundo despacho hoje publicado.

O apoio, um desconto ao custo de cada carregamento registado na rede de mobilidade elétrica nacional, “assume o valor de 0,1902 euros por cada carregamento” efetuado até ao dia 31 de dezembro de 2023, segundo o despacho assinado pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023.

A descida de 0,0712 euros do apoio ao carregamento de veículos elétricos acompanha a redução dos preços das tarifas de mobilidade elétrica de 12% para o próximo ano, face a 2022, aprovada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

“Para o ano de 2023, os preços das tarifas aplicáveis a Comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME), Operadores de ponto de carregamento (OPC) e detentores de pontos de carregamento (DPC) reduzem-se em cerca de 12% face às tarifas praticadas no ano 2022”, referiu o regulador numa nota divulgada em meados deste mês.