A vagina das Pussy Riot é maior que Donald Trump

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A banda russa Pussy Riot lançou uma nova música – uma celebração da vagina – com um vídeo no qual riposta aos comentários misóginos feitos por Donald Trump durante a corrida à Casa Branca.

No início de outubro, o Washington Post divulgou uma gravação de Donald Trump, feita em 2005, na qual o candidato republicano tece diversos comentários sexistas.

No diálogo, a que Donald Trump chamou “conversa de balneário”, o bilionário político republicano afirmou segurar nas mulheres “pela vagina”.

Afirmações da mesma natureza foram feitas durante o terceiro debate televisivo: frente a frente com Hillary Clinton, o multimilionário apelidou-a de “mulher detestável”.

A peculiar banda russa Pussy Riot, conhecida pelas suas posições feministas e de defesa dos direitos humanos, lançou agora uma nova música, em celebração da vagina, com um vídeo para acompanhar.

“Does your vagina have a brand?” (“a tua vagina tem uma marca?”), pergunta a banda no início da música inédita, “Straight Outta Vagina”, e lembra: “If your vagina lands in prison / Then the world is going to listen” (“se a tua vagina vai parar à prisão, então o mundo vai ter que ouvir”).

O refrão é provocante: “Don’t play stupid / Don’t play dumb / Vagina’s where you’re really from!” (“não te faças de estúpido, não te faças de parvo, a vagina é de onde vieste”).

Nadezhda Tolokonnikova, ativista e membro do grupo feminista, foi uma das três Pussy Riot que foram presas na Rússia em 2012, após o lançamento da música “Punk Prayer”.

A canção era marcada por uma posição assumidamente anti-Putin, e as membras do grupo foram acusadas de hooliganismo por ter “vandalizado uma igreja”.

“Acredito que a ideia de uma sexualidade feminina poderosa é muito maior que qualquer homem populista e megalómano”, diz a artista em conversa com o jornal The Guardian.

A vagina é maior que Trump“, acrescenta Tolokonnikova.

ZAP / Espalha Factos

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