Alta Comissária da ONU defende que vacinação forçada é inaceitável (mas quer multas para quem recusar)

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A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos (ACNUR), Michelle Bachelet

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos (ACNUR), Michelle Bachelet

Apesar de considerar inaceitável a vacinação obrigatória contra a covid-19, Michelle Bachelet defende que “a recusa de uma pessoa em cumprir a obrigação de vacinação possa ter consequências legais, como uma multa apropriada”.

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos (ACNUR), Michelle Bachelet, considerou inaceitável a vacinação forçada contra a covid-19, mas admitiu “multas apropriadas” para quem recusar ser vacinado.

“Sob nenhuma circunstância as pessoas devem ser vacinadas [contra a covid-19] à força, embora a recusa de uma pessoa em cumprir a obrigação de vacinação possa ter consequências legais, como uma multa apropriada”, defendeu Bachelet, numa mensagem de vídeo divulgada esta quarta-feira.

Embora um certificado de vacinação seja exigido em cada vez mais países para certas atividades ou populações, poucos Estados exigem a vacinação para todos, uma medida de que deve permanecer como “último recurso absoluto”, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A vacina contra a covid-19 é obrigatória para adultos na Áustria, no Tajiquistão e no Turquemenistão, na Indonésia, na Micronésia e na Nova Caledónia, um território francês com grande autonomia no sul do Pacífico, estando também em discussão na Alemanha.

Mas vários outros países — sobretudo da Europa e nos Estados Unidos – obrigam à vacinação certas categorias profissionais e adotaram restrições para os não vacinados.

// Lusa

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