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Experiência de vacinação em massa vai chegar a 200 mil pessoas. Marques Mendes anuncia data de chegada da Johnson&Johnson

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Carlos Barroso / Lusa

Luís Marques Mendes

No próximo fim de semana (27 e 28 de março) e no segundo de abril (10 e 11 de abril, depois da Páscoa) serão vacinadas mais de 200 mil pessoas, naquela que será uma experiência de vacinação em massa que irá contemplar professores e funcionários das escolas. 

No habitual espaço de comentário na SIC, Luís Marques Mendes anunciou que a task force vai lançar – no próximo fim de semana (27 e 28 de março) e no fim de semana a seguir à Páscoa (10 e 11 de abril) – uma experiência de vacinação em massa.

Serão vacinadas cerca de 200 mil pessoas, incluindo professores e funcionários das escolas, em pavilhões ou equipamentos similares disponibilizados pelas autarquias.

Trata-se de “uma primeira experiência para continuar no futuro”, sublinhou o comentador político, indicando que a ideia é replicar no futuro com outras camadas da população, à medida que Portugal for recebendo novas tranches das vacinas encomendadas.

O antigo líder social-democrata anunciou ainda que as primeiras doses da vacina da Johnson & Johnson vão chegar a Portugal na segunda quinzena de abril. Segundo o Expresso, no segundo trimestre do ano (metade de abril, maio e junho), a farmacêutica vai entregar a Portugal 1 milhão e 250 mil doses.

“É uma informação importantíssima: uma vez que desta vacina só é necessário tomar uma dose, isto significa que em dois meses e meio esta vacina, por si só, será responsável por vacinar 1 milhão e 250 mil portugueses”, afirmou Marques Mendes.

A última semana foi “um filme de terror”

Sobre a polémica da suspensão da vacina da AstraZeneca, Luís Marques Mendes disse que a Comissão Europeia esteve mal em todo o processo e revelou “falta de liderança”, “desorientação”, “desespero”, “incompetência”, “irresponsabilidade” e “irracionalidade”.

“A Comissão Europeia parecia uma barata tonta. Como é que a UE, que esteve tão bem neste processo – com a compra conjunta das vacinas – rapidamente resvalou para a incompetência, a balbúrdia e a irresponsabilidade?”, questionou, sublinhando que a UE decidiu suspender uma vacina “sem qualquer fundamentação científica“.

Seguindo o exemplo de outros países, Portugal anunciou que vai retomar o uso da vacina da AstraZeneca esta segunda-feira, após ter sido conhecido o parecer positivo da Agência Europeia do Medicamento (EMA), que assegurou que a vacina “é segura e eficaz”, não estando associada aos casos de coágulos sanguíneos detetados.

A última semana foi, assim, caracterizada pelo comentador como “um filme de terror”, destaca o Observador. “As autoridades portuguesas andaram aos ziguezagues, a apanhar bonés”, disse também o conselheiro de Estado. “As autoridades portuguesas comportam-se de acordo com aquela expressão popular ‘Maria vai com as outras’.”

Medina. Candidato presidencial do PS em 2026?

No âmbito político, Luís Marques Mendes elogiou a iniciativa do PSD e do PAN de levar os deputados a declarar se pertencem à Maçonaria ou a outra organização “secreta” no registo de interesses.

“Infelizmente, há tabu a mais e escrutínio a menos”, disse, sublinhando que o secretismo só gera suspeitas sobre “elevadores políticos e empresariais”.

Sobre as eleições autárquicas – que já “começam a mexer” – Marques Mendes disse que ficou claro que a coligação PSD/CDS vai apostar forte em Lisboa e Coimbra, enquanto o PS vai querer conquistar a Guarda e tirar Setúbal aos comunistas.

Na capital, a disputa entre Fernando Medina e Carlos Moedas vai bipolarizar a corrida. Se Medina “perder é um problema sério para a sua carreira e para o PS, e até pode haver uma crise política”. Se ganhar (e se recuperar a maioria absoluta), pode até vir a dar um salto na carreira e aspirar a ser “candidato presidencial apoiado pelo PS em 2026“, disse.

Liliana Malainho, ZAP //

6 Comments

  1. Podem ficar com a minha vacina e as dos meus filhos, obrigado. Ora, vacinas com formulação original e inovadora, ainda em fase experimental no que diz respeito a efeitos de médio-longo prazo, com potenciais efeitos graves no organismo, contra um vírus que mais provavelmente não tem efeitos ou tem efeitos ligeiros, e uma vacina com poucos efeitos práticos dado que, após a vacina, podemos ser infectados, ficar doentes, infectar os outros, temos de continuar a usar máscaras, aplicar ‘distanciamento’ e todas as outras restrições, e não ser eficaz contra outras e novas estirpes do vírus, para levarmos com mais e novas vacinas de forma recorrente… Não, não sou cobaia, não me injectam com isso, obrigado, pelo menos tão cedo. Prefiro arriscar com o vírus, à semelhança de milhões que já foram infectados e passaram incólumes.
    Quanto aos efeitos das vacinas, tem havido uma agenda política, com ajuda dos media, em esconder os efeitos. Não tarda, opiniões como esta serão banidas (já são nalguns locais). Nos media, só se ouve um lado da história, e quem fala é escolhido a dedo. Só se soube da AstraZeneca porque alguns países europeus a cancelaram. Pois de resto, os casos nunca vêem a público, e não são poucos.

    • Como diz? “um vírus que mais provavelmente não tem efeitos ou tem efeitos ligeiros”

      Chama efeitos ligeiros os que morrem pelo vírus, os que têm internamento longo com sequelas graves, a intensidade de trabalho a que se assistiu dos médicos e enfermeiros, aos mortos em Portugal e aos imensos mortos em outros países, chama a tudo isso “não tem efeitos ou tem efeitos ligeiros”?

    • Eu concordo com o comentário. Eu li notícias e vi vídeos de testemunhos de pessoas que perderam os familiares horas depois de as vacinas terem lhes sido administradas.

      Os sobreviventes estão em estado crítico a lidar com os efeitos secundários: imobilidade parcial, descamação da epiderme (cancro), perda de visão, Parkinson, …

      Há medida que os meses passam incluem mais desculpas para envolver as pessoas na vacinação. Li há pouco tempo que agora sugerem a utilização de duas máscaras em simultâneo. Chegaram até a dizer que não era aconselhado beber chá.

  2. “Marques Mendes anuncia data de chegada da Johnson&Johnson”
    Hahahahaaa… os bitates do advogado papagaio agora são anúncios?!
    Ele também “anunciou” nesse mesmo espaço que o BES era sólido e não tinha qualquer problema… poucos dias antes do BES implodir!…

  3. Mas este “senhor” é agora o porta voz do Governo? Anda anunciar medidas de vacinação antes do Governo? Como é? E depois? Se as vacinas não vierem? É este senhor que leva nas trompas ou é o Governo?
    Oh pequenino (que querias ser grande mas serás sempre insignificante)! Tá calado e mete-te na tua vida! Vai ser papagaio para outro lado! Cresce e aparece!
    Nota: Tu nunca serás Presidente da República, por mais que arrotes postas de pescada! Convence-te disso e segue com a tua vida!

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