Pergunta de Nuno Melo, que garantiu que o Governo “já mostrou que está aberto a negociar” o Orçamento do Estado.
O presidente do CDS-PP apelou neste domingo ao bom senso nas negociações para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) o que para Nuno Melo significa que “todos têm de ceder, sem esquecer a vontade do eleitorado”.
“É desejável um compromisso para o país ter orçamento, para o país ter estabilidade. Mas tem de haver bom senso, o que significa que todos têm de ceder, sem esquecer a vontade do eleitorado”, afirmou Nuno Melo em Ponte de Lima, durante a “rentrée” política do partido.
Nuno Melo garantiu que o Governo PSD/CDS-PP “já mostrou que está aberto a negociar“, e apelou “ao sentido de responsabilidade da oposição”, porque os “portugueses estão cansados de eleições e querem estabilidade, e isso passa pela aprovação do Orçamento do Estado”, afirmou perante mais de 500 pessoas que assistiram ao evento, que se prolongou durante mais de duas horas.
Com economia entre os avisos: “Se as oposições deixarem o país sem Orçamento, responsabilizam-se pela parcela de PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) que perderemos, ficará adiada e provavelmente nunca mais poderá ser utilizada?”.
Melo lembrou que, nas eleições legislativas deste ano, o PS perdeu. E deixou uma pergunta sobre os socialistas: “Será razoável que as suas condições sejam tão maximalistas, por exemplo, na questão do IRC e do IRS, que levadas à letra obrigariam quem ganhou a fazer a política de quem perdeu?“.
O ministro da Defesa também fez perguntas sobre o Chega, questionando até se o partido liderado por André Ventura é útil na política portuguesa.
“Qual é a utilidade de um partido que, não havendo maioria absoluta, podendo influenciar o Orçamento do Estado, prefere a contestação vazia e muda de opinião todos os dias? Qual é a utilidade de um partido assim?”, atirou.
ZAP // Lusa
A mesma observação e pergunta , pode ser também feita a este Sr. Melo e seu Clube CDS !