Um deputado da extrema-direita italiana propôs uma lei que proíbe o uso da língua inglesa em documentos oficiais. A ideia partiu de Fabio Rampelli, político que pertence ao partido da primeira-ministra Giorgia Meloni.
No entanto, o vice-primeiro-ministro italiano, Antonio Tajani, já veio garantir que se trata de uma iniciativa de um único deputado e não de um plano do governo.
De acordo com a CBS, funcionários público poderiam enfrentar multas, entre 5 mil e 100 mil euros, se fossem apanhados a usar palavras inglesas em vez de italianas em qualquer comunicação oficial.
Apesar da lei abranger todas as línguas estrangeiras, é especialmente direcionada ao inglês. O uso de palavras inglesas, lê-se na proposta de lei, “rebaixa e mortifica” a língua italiana.
As multas também seriam aplicadas a empresas que usassem nomes estrangeiros para os seus cargos – como CEO – e para escolas e universidades que usassem expressões estrangeiras.
Confrontado com a proposta e questionado se não tinha um “travo Mussoliniano”, Rampelli respondeu que “a defesa da língua italiana não tem nada a ver com Mussolini”.
Embora a proposta de Rampelli tenha gerado controvérsia, não é uma ideia propriamente inovadora. Em França, há uma lei semelhante que se aplica a contratos de trabalho, escrituras de venda de propriedade e contratos de arrendamento. São toleradas expressões em inglês e outras línguas caso não existam em francês.
Rampelli propõe a criação de uma comissão parlamentar para a proteção, promoção e valorização da língua italiana, ameaçada pela “anglomania”. Também em França já existe uma instituição semelhante, a Académie Française.
Isto significa que dizer “bru-shetta” em vez de “bru-squetta” pode ser uma ofensa punível, sublinha a CNN.
Recentemente, Rampelli esteve no centro de uma polémica após ter dito que alguns homossexuais “estavam a fazer-se passar por pais”. As declarações sugiram na sequência de uma manifestação em Milão para defender o direito das famílias da comunidade LGBTI+.
De salutar esta iniciativa por parte do Sr.º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados de Itália, Fabio Rampelli.
Salutar, não é?
Há que acabar com a hegemonia do inglês. Se existem termos nos diferentes idiomas há que utilizá-los na defesa da própria língua.
Parabéns!
Deviamos seguir o exemplo em Portjgal! Vejam-se as malandrices usadas no lexico bancario. Ha’ termos em ingles que o cidadao normal nao entende. E, pelos vistos e’ conveniente que nao perceba…
E’ necessario defender a nossa lingua e, agora que os ingleses sairam da U E nao faz sentido usarmos o ingles.
E’ de louvar a iniciativa italiana ao qurer banir estrangeirismos da sua lingua. Por ca’ so’ temos ” Migueis de Vasconcelos” que vilipendiam a lingua portuguesa. O melhor exemplo e’ o (des)acordo ortografico. A maior borrada destes republicanos.
Só cromos a comentar. É cada um…
Tens toda a razão é cada um pior que o outro são piores que o ventura ou não fossem talvez do mesmo partido .
Mas não faz mal e gentalha no seu melhor.
O Grande Ventura é e mostra que é muito mais português do que você e grande parte dos portugueses , digo portugueses com tomates , dos outros cobardes não reza a história e você está muito nela .
O Manuel está medicado ou ainda não mandou ver isso?
Portugal pode trocar a palavra STOP, por PARE, seria um bom começo para dar o exemplo.
Bem trazido!
Acho que não está a ver bem a palavra… STOP quer dizer: Somos Todos Obrigados a Parar, por isso é português..
Deveriamos ter defendido sim a Língua Portuguesa, não assinando o Acordo Ortográfico, q foi o maior assassinato da nossa Língua. Agora se usamos anglicismos ou outras palavras que achamos que nos ajudam a expressar melhor uma idéia, isso é parte da nossa Liberdade de expressão, pessoal e instransmissível … Em documentos, contratos, e outras situações com valor legal e jurídico, acho bem que só se use o português…de Portugal. Não o que se esc,reve e fala no Brasil, “mim poupem”