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A Realidade Virtual pode ser a próxima terapia para tratar pânico, fobias e distúrbios

A Oxford VR, empresa britânica de realidade virtual, acaba de acumular mais de 13 milhões de euros para investir na terapia com a tecnologia do futuro.

A companhia surgiu a partir do departamento de psiquiatria da Universidade de Oxford, em 2017, e conseguiu arrecadar o valor total numa rodada de financiamento da Optum Ventures. Com a quantia, segundo anuncia a própria empresa, será possível acelerar a expansão da sua solução de terapia nos Estados Unidos, assim como o seu canal de tratamento.

O objetivo da Oxford VR é, de acordo com o Venture Beat, colocar em prática grande parte das soluções propostas para o benefício da saúde, graças à tecnologia da realidade virtual.

Tudo começou com um ensaio clínico, quando a companhia utilizou a tecnologia de realidade virtual para tratar pessoas que sentem medo das alturas. Depois destes testes, a aplicação começou a ser estudada também para o tratamento de outras áreas psicológicas, como a ansiedade social e o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).

A terapia de realidade virtual pode ajudar pessoas, expondo-as gradualmente aos seus maiores horrores, de acordo com o Canal Tech. Num vídeo, a empresa mostra um exemplo da aplicação da realidade virtual no tratamento psicológico, contando a história de um paramédico reformado que, durante toda a vida, sentiu um medo grave de alturas. O homem foi acompanhado durante oito sessões de terapia com a realidade virtual, totalizando quatro horas durante duas semanas.

O equipamento é mais leve e mais acessível, sendo que a tecnologia se está a espalhar pela indústria de jogos para ajudar as pessoas a combater medos incapacitantes de voar, altura, aranhas ou cães.

Estudos mostram que a terapia com realidade virtual pode levar a benefícios no mundo real para pessoas com fobias e funciona bem como a terapia de exposição tradicional.

A plataforma desenvolvida pela empresa britânica oferece ainda o tratamento automatizado alinhado de acordo com protocolos e padrões clínicos, desenvolvendo eventos simulados que podem desencadear esses problemas, ajudando quem sofre com eles a confrontá-los num ambiente controlado e seguro.

ZAP //

 

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