A Comissão Europeia já lançou o i-Portunus, um projeto-piloto que possibilita a artistas residentes nos Estados-membros da União Europeia trabalhar entre 15 e 85 dias noutro país.
A primeira edição da iniciativa abriu com 500 vagas disponíveis, aberta a artistas à procura de “estabelecer novas colaborações e criar novas obras”. As candidaturas terminam a 15 de maio e devem ser feitas através do site oficial do projeto financiado com um milhão de euros de fundos comunitários.
O programa-piloto destina-se a duas categorias de autores, a partir dos 18 anos: os que trabalham nas artes do espetáculo — teatro, dança ou circo — e os que trabalham nas artes visuais — fotografia, vídeo, escultura ou pintura. O público alvo são os artistas – residentes num dos 28 Estados-membros da União Europeia.
No próximo ano, o executivo comunitário tenciona desenvolver o projeto e irá subir o pacote financeiro para um milhão e meio de euros, com a intenção de que, a partir de 2021, o programa se torne uma plataforma permanente para promover a mobilidade dos artistas e criadores.
“É muito importante permitir a mobilidade dos artistas para além das fronteiras nacionais. Dá um impulso tanto aos seus sectores como à economia da UE e ajuda-os a contribuir e a beneficiar da diversidade dos ecossistemas culturais da União Europeia”, declarou o comissário europeu responsável pela Educação e Cultura, Tibor Navracsisc, citado pela EFE.
Os primeiros resultados serão anunciados a 7 de junho.
ZAP // Lusa