
A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) informou as autoridades judiciais que um milhar de cidadãos estrangeiros estão registados nas mesmas moradas.
Nas últimas semanas, tem sido notícia a existência de muitos casos de moradas onde estão registadas dezenas de pessoas.
Estes casos tornaram-se evidentes depois de a AIMA ter notificado “todos os mais de 440 mil cidadãos que tinham registado manifestações de interesse e se encontravam a aguardar uma resposta do Estado há vários anos”.
Deste total, cerca de 170 mil cidadãos estrangeiros pagaram as taxas para dar seguimento ao processo, pelo que a AIMA, enviou, por meio de carta registada, uma notificação de extinção correspondente a cada um dos processos em causa, tal como está obrigada por lei.
Foi através desse envio de cartas registadas que a AIMA deu conta que havia um milhar de estrangeiros com as mesmas moradas.
Os envelopes com contribuição para a segurança social. Bom trabalho, Luís Montenegro! ✊ pic.twitter.com/Om32bBxnpm
— MisterMar (@XMisterMar) March 13, 2025
Recentemente, começaram a circular nas redes sociais vídeos de dezenas ou centenas de cartas da AIMA com destino para a mesma morada.
Lisboa – Indostânico recebe várias cartas da AIMA na mesma morada, graças aos esquemas de falsificação de moradas que permitem a legalização de milhares de alógenos. pic.twitter.com/Ze18BoPtXv
— Invictus Portucale (@PT_Invictus) March 13, 2025
Esta terça-feira, a Agência comunicou às autoridades a existência destes casos.
No processo de notificações referentes aos pedidos de manifestações de interesse, já foram “remetidas participações às entidades com competências de fiscalização e investigação criminal relativas a mais de mil cidadãos estrangeiros registados nas mesmas moradas“, segundo a AIMA.
“Verificando-se que um grande número de cidadãos estrangeiros indicou a mesma morada como local de residência (…) AIMA está a fazer uma verificação exaustiva de todas as moradas declaradas nestes processos e a reportar de forma contínua às autoridades”, acrescentou a mesma fonte, à Lusa.
No início de fevereiro, arrancou o julgamento de uma alegada rede de auxílio à imigração ilegal que funcionou na Penha de França, em Lisboa, com uma morada indicada por mais de 1.600 pessoas como sendo a sua residência.
Em causa estão crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documento, associação de auxilio à imigração ilegal e ainda abuso de poder.
ZAP // Lusa
E nenhum funcionário competente deu conta disto? Deve ser de uma eficiência fenomenal…
Está resolvido o problema da habitação, 1600 pessoas por apartamento vão sobrar muitas casa para vender aos americanos que queiram fugir do Tramp.