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Um em cada três franceses quer Strauss-Kahn como ministro

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Michael Spilotro / IMF / Flickr

Dominique Strauss-Kahn

Dominique Strauss-Kahn

Um em cada três franceses quer que o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn regresse à política como ministro, segundo uma sondagem hoje divulgada, na qual o socialista mantém apoiantes entre militantes de esquerda e direita.

A sondagem, realizada entre 24 e 26 de junho pelo instituto de estudos de opinião Ifop, precisa que além de 36% dos cidadãos franceses quererem Dominique Strauss-Kahn de volta à ribalta política — e 32% prefeririam mesmo que, em caso de remodelação do Governo, fosse ele o novo primeiro-ministro.

Ambas as percentagens, de acordo com a mesma fonte, são semelhantes às obtidas em agosto de 2011, dois meses depois de se ter tornado centro das atenções por ter sido acusado de agressão sexual por uma empregada de um hotel de Nova Iorque.

A instrução desse caso, em que foi absolvido, pôs termo ao seu cargo como presidente do FMI e às suas aspirações presidenciais, num momento que se posicionava como candidato favorito.

Agora, a sondagem foi efetuada pouco depois de, a 12 de junho, o Tribunal Correcional de Lille o ter absolvido de proxenetismo agravado, no processo instaurado a ele e a outros 13 suspeitos de fazer orgias com prostitutas.

Strauss-Kahn, ex-ministro da Economia, Indústria e Emprego francês, reapareceu no passado dia 22 na rede social Twitter com a mensagem “Jack is back” (Jack está de volta), que gerou todo o tipo de especulações pelo tom enigmático.

“Se quiser que se volte a falar dele e retomar o seu papel na esfera pública e na política francesa, deve fazer um trabalho prévio de reconstrução da popularidade”, lê-se nas conclusões da sondagem, que deixa claro que, apesar dos apoios recebidos, a sua imagem continua “muito degradada” e não evoluiu desde o início do escândalo.

/Lusa

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