/

Um buraco misterioso continua a abrir-se na Antártida

23

NASA

Em 1970, quando os satélites começaram a tirar fotografias da Terra, os cientistas notaram um misterioso buraco no mar de Lazarev, na Antártida. No verão, a lacuna desapareceu e, durante décadas, o acontecimento não foi explicado.

Há um ano e meio, durante os meses mais frios de inverno, quando o gelo deveria estar denso, um gigantesco buraco de 9.500 quilómetros quadrados apareceu repentinamente no mesmo bloco de gelo. Dois meses depois, cresceu 740% antes de, mais uma vez, recuar com o gelo do verão.

Demorou décadas, mas os cientistas pensam que finalmente entendem por que razão isto continua a acontecer. Usando observações de satélite e dados de reanálise, investigadores da Universidade de Nova York em Abu Dhabi descobriram que os buracos efémeros, conhecidos como polínias, parecem ser cicatrizes de tempestades ciclónicas.

Em setembro de 2017, quando o ar quente e o ar frio colidiram no Polo Sul, os autores explicaram que os ventos internos de um ciclone – atingindo 117 quilómetros por hora e ondas de 16 metros de altura – empurrou o bloco de gelo da Antártida em todas as direções e para longe do olho da tempestade.

A polínia resultante não é necessariamente má. Na verdade, as perfurações podem ser importantes, porque oferecem caminhos cruciais para a vida selvagem, incluindo focas e pinguins, e fornecem habitat para o fitoplâncton. Essas lacunas são poderosos influenciadores da atmosfera e um indicador potencial de mudança climática.

“Uma vez aberta, a polínia funciona como uma janela através do gelo marinho, transferindo enormes quantidades de energia durante o inverno entre o oceano e a atmosfera”, disse a cientista atmosférica Diana Francis, autora principal do estudo publicado na revista Journal of Geophysical Research: Atmospheres.

“Devido ao seu grande tamanho, os polínias no meio do mar impactam o clima regional e globalmente, à medida que modificam a circulação oceânica.” Embora os polínias não sejam necessariamente desastrosas, a sua presença pode ter um efeito sobre o clima.

A gama de fatores que os buracos podem influenciar é surpreendente e o risco de ocorrerem com mais frequência é alto. Em climas mais quentes, estudos anteriores indicam que a atividade do ciclone nos polos da Terra só se intensificará. Os ciclones extratropicais vão aproximar-se cada vez mais da Antártida.

23 Comments

  1. há dois buracos:um ésta´nos bolsos do povo,,,e o outro está na barriga dos ladrões “eles comem tudo e não deixam nada”

  2. Só faltou escrever, q o gelo da Antártica está a aumentar há anos. N vai da narrativa do “aquecimento global” omite-se

  3. Antártica e o Paraíso dos seres alienígenas eles tem agua pura para abastecer suas naves intergalacticas e viajar por todo universo

  4. Não acredito em nada que a NASArenta diz……pra mim o buraco maior esta nos bilhões que ela arrecada pra dar notícias falácias como esta pra enganar o “gado” só mostram fotos com irregularidades……e suas filmagens feitas em estúdios cinematográfico…..e o pior que ainda existem aqueles que acreditam nela

  5. Rapaz besta é quem acredita na igreja NASA. Espaço é uma ova. Terra girando a 1600 km/hora . Sol a 150 milhões de quilômetros . E água em Saturno. Sendo q n satélite existem lá em cima. Pura farsa pra ganhar dinheiro e Deus vai cobrar deles no dia em que Cristo se levantar pra julgar a humanidade

  6. Minha nossa! Pelo tipo de reportagem sobre buracos na Antatartica com certeza estes estão se abrindo é na cabeça dos pseudos cientistas onde já muitos deles já devem carregar em cima do pescoço uma cabeça sem cerebro!

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.