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Última vítima da ilha da morte usou nome falso no hotel

A turista belga, a mais recente vítima da chamada “ilha da morte”, na Tailândia, usou um apelido falso quando deu entrada num hotel e contornou o facto de ter de dar o número do seu passaporte. 

Segundo o Mirror, uma fotografia do registo no hotel localizado na ilha de Koh Tao, na Tailândia, mostra que Elise Dallemagne poderia estar a tentar esconder a sua identidade.

A turista belga escreveu o seu nome e apelido de família, tendo depois riscado este último, substituindo por “Dupuis”. Além disso, recusou-se a escrever o número do seu passaporte, tal como todos os hóspedes, dizendo que o daria mais tarde.

De acordo com um funcionário do Triple B Hotel, a belga de 30 anos chegou no dia 19 de abril, com uma mochila às costas, e pediu para ser alojada no quarto mais barato. O jornal britânico escreve que, nessa mesma noite, um fogo terá começado no seu quarto, tendo alastrado a três outros quartos. Foi nesse momento que terá fugido do hotel.

Escreve o Mirror que, além desse episódio, as autoridades tailandesas também já tinham revelado que Elise se tinha tentado suicidar no início do mês, na estação de comboios de Nopphawong, em Banguecoque, tendo sido salva por agentes da polícia.

A mesma fonte revelou que a belga foi enviada para o Instituto de Psiquiatria Somdet Chaopraya para fazer tratamento, tendo depois viajado para Koh Tao.

Recorde-se que a turista, que estava a viajar há mais de dois anos pelo continente asiático, foi encontrada na floresta enforcada e parcialmente comida por lagartos. A jovem vivia num retiro de yoga, que era por muitos considerado um culto.

As autoridades decidiram reabrir o caso, que só foi conhecido na semana passada, uma vez que a mãe, Michele van Egten, não acredita na tese de suicídio da filha e receia que alguém esteja envolvido na sua morte. “Receamos que alguém esteja envolvido. Não aceito que a minha filha se tenha suicidado”, afirmou.

A rapariga já tinha inclusive avisado que ia regressar à Bélgica em breve e a mãe aponta ainda o facto de as malas de Elise terem partido num ferry que esta ia apanhar, para depois se dirigir para Banguecoque. “Não sei por que motivo compraria um bilhete e depois iria para a selva cometer suicídio“, afirmou.

Nos últimos três anos, outros sete turistas perderam a vida nesta ilha, na costa oeste do golfo da Tailândia, o que lhe deu o pouco simpático apelido de “ilha da morte”.

ZAP //

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