A União Europeia (UE) chegou a um acordo para a futura proibição a partir de 2021 de alguns plásticos de utilização única como cotonetes, copos, palhinhas e talheres de plástico, para reduzir a poluição marítima.
“O lixo marítimo é um problema global cada vez maior”, segundo um comunicado do Conselho de Ministros do Ambiente da UE, que esta terça-feira à noite chegou a um acordo com o Parlamento Europeu sobre a restrição do uso de plásticos.
As medidas aprovadas incluem a proibição de vários artigos de plástico de utilização única, incluindo pratos, talheres, recipientes de alimentos de esferovite e copos para bebidas. Mas também vão obrigar os fabricantes a pagarem pela gestão dos resíduos e pela limpeza de artigos de plástico descartáveis, o que inclui beatas de cigarros e artes de pesca.
Se nada for feito, em 2050 haverá mais plásticos do que peixes no mar, segundo este documento.
O acordo alcançado esta quarta-feira necessita ainda de ser formalmente ratificado pelos Estados-membros e pelo Parlamento Europeu (PE), esperando-se que o processo esteja concluído até à Primavera de 2019 e possa entrar em vigor em 2021.
A proposta apresentada pela Comissão Europeia em Maio passado prevê a proibição de categorias de produtos que representam 70% dos detritos que poluem oceanos e praias.
Em Outubro, o PE aprovou a proposta de Bruxelas, estipulando que em relação a outros produtos de plástico de utilização única, os Estados-membros devem tomar as medidas necessárias para obter uma redução ambiciosa e sustentada de pelo menos 25% até 2025.
Nesta categoria incluem-se caixas para hambúrgueres, sanduíches e saladas, bem como recipientes para frutos, legumes, sobremesas ou gelados.
Os 28 terão ainda de assegurar a recolha selectiva e a subsequente reciclagem de pelo menos 90% das garrafas de plástico descartáveis até 2025.
ZAP // Lusa
Ora até que enfim uma medida de jeito…
Pois habituem-se a expressões deste género “a UE vai proibir”, “a UE vai obrigar”, a “UE vai supervisionar”, “a UE ameaça”…. Começou com uma União económica, passando por uma União política, agora com a União de um exército Europeu anunciado por Macron, e rumo aos “Estados Unidos da Europa” com um governo central em Bruxelas. Só falta eliminar a soberania, a identidade cultural e qualquer sentimento nacionalista dos países membros, o que será concretizado com a diluição da população nativa com migrantes do terceiro mundo nas correntes de migração em massa que se avizinham após o recentemente assinado “Pacto para a migração” (ou “pacto para o suicídio colectivo”) das Nações Unidas, onde se prevê a entrada de mais de 50 milhões de migrantes (África, Médio Oriente e Ásia) na próxima década. A única esperança é a UE desmoronar com a saída de mais países e podermos ser um país normal que decide o seu destino.
PS: Concordo com a política de reduzir os plásticos, embora quem mais polua o mar com plásticos são países subdesenvolvidos ou com pouca ética ambiental como Índia e China. Só me indigna ouvir “A UE vai probir”. Não tem nada que proibir nem deixar de proibir!
Muito bem observado, até á ultima sentença.
Cumprimentos,
Subscrevo todas as suas palavras. Um comentário com cabeça, corpo e membros.
Acrescento que os Estados da Europa pouco ou praticamente nada contribuem para a poluição dos mares, a percentagem deve ser abaixo de 1% a nível mundial.
Os países subdesenvolvidos africanos, mais uns poucos asiáticos é que estão a destruir o oceano com as suas faltas de políticas contra a poluição. Esta política não vai em nada resolver o problema.
Porquê só em 2021???
Pelo menos 2020.. era mais que suficiente para quem vive disso arranjar alternativas.
(se bem que palhinhas podiam simplesmente deixar de existir!)
Enfim..
Mais umas taxas. Eis o objectivo da conversa da treta dos plasticos e CO2. A poluicao com plasticos no mar vem da Asia onde nao têm a higiene da Europa
A poluição por via dos plásticos, está em todo o lado… provavelmente começa na casa de muitos de nós, que não realizamos a separação seletiva de resíduos…