ZAP // VA; Dick Thomas Johnson / Flickr
![](https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2024/08/37693cfc748049e45d87b8c7d8b9aacd-2-1616x1000.jpg)
Plataformas chinesas são 91% das encomendas de baixo valor dos europeus. Com novas taxas alfandegarias, é de esperar que os produtos subam os preços.
A nova Lei dos Serviços Digitais da União Europeia (UE) promete acabar com a isenção de taxas alfandegárias nas compras inferiores a 150 euros em plataformas de comércio online.
4,6 mil milhões de artigos de baixo valor — avaliados em menos de 150 euros e atualmente isentos de impostos — chegaram diretamente aos consumidores europeus no ano passado, o que representa o dobro do valor previsto para 2023. 91% destas encomendas provêm da China, aponta o Politico.
A Comissão Europeia vai agora começar a eliminação gradual das isenções alfandegárias, como tinha já sido anunciado em 2024. As taxas que passarão a ser pagas destinam-se em parte a financiar a recolha e tratamento ecológico de roupa usada.
Henna Virkkunen, responsável pela tecnologia da UE, apela a um “sector de comércio eletrónico competitivo que mantenha os consumidores seguros, ofereça produtos convenientes e respeite o ambiente”.
“O aumento das importações de comércio eletrónico para o mercado da UE trouxe consigo muitos desafios”, diz Virkkunen. É por isso que passa a existir uma taxa para esses produtos, pelo que se depreende que os preços devem aumentar em encomendas de valor inferior a 150 euros em retalhistas como a Shein, a AliExpress ou a Temu, com milhares de produtos a custarem menos de 10 euros.
E as próprias plataformas respondem, garantindo que concordam com as medidas. “Congratulamo-nos com os esforços que reforçam a confiança e a segurança dos consumidores europeus nas compras online e acreditamos que a existência de condições de concorrência equitativas pode beneficiar todo o ecossistema”, declarou um porta-voz da Shein num comunicado.
A plataforma compromete-se a “analisar a forma como a Shein pode contribuir para reforçar o nosso sector e melhorar a experiência de compras em linha dos consumidores europeus”.
A Temu e a AliExpress também já tinham mostrado cooperação com a medida quando esta começou a ser estudada.
Segundo avança a Euronews, na semana passada a Comissão Europeia lançou uma investigação sobre a proteção dos consumidores no caso da Shein e publicou também uma “caixa de ferramentas” para lidar com os desafios colocados pelas compras online em sites chineses que não cumprem as normas da UE no que toca a qualidade, ambiente e práticas comerciais leais.
Inventarem desculpas para taxarem os consumidores… não podem taxar os produtores da roupa… esses já podem apresentar lucros e enriquecer à vontade… quanto ao produtos em si, vêm da China na mesma, estão à venda em lojas por preços bem superiores… os europeus não os produzem…
Mais uma vez, os idiotas e palermas dos “tecnocratas” da a UE a fazer tudo o possível para “destruir” a EU…
Não seria de esperar outra coisa… Depois de ir para lá o António Costa…
comprar na china é que vai ajudar muito a europa…
Mais caro??? Eu compro produto interno on line e os custos sao mais elevados que mandar vir de fora…