Ucrânia consegue “ponto de viragem” numa das maiores batalhas da guerra

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Ivan Fedorov / Telegram

Russos começaram a controlar a zona de Pokrovsk, cidade-chave no conflito, mas agora o avanço foi interrompido.

Pokrovsk, perto de Donestk, fica no cruzamento de várias auto-estradas que ligam as principais cidades do leste da Ucrânia; e também fica perto de uma importante estação ferroviária.

Uma das cidades-chave na guerra na Ucrânia tem sido cenário de avanço russo ao longo das últimas semanas.

Têm faltado militares ucranianos e os russos têm realizado ataques eficazes, com drones, às rotas de abastecimento. Foram-se aproximando da cidade, para controlar este importante centro de abastecimento.

Passou a ser uma das principais batalhas da guerra, resumia há poucos dias o Euronews.

No entanto, numa fase em que a Rússia parecia claramente em vantagem, a Ucrânia conseguiu uma vitória: a libertação de uma vila local, Pishchane.

Esse triunfo no terreno interrompeu o avanço da Rússia e deu para recuperar tropas, infligindo perdas significativas aos russos.

A descrição é feita por Viktor Tregubov, porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia, citado no Kyiv Post.

“Podemos confirmar a libertação de Pishchane. A vila está localizada a cerca de 5km a sul de Pokrovsk. As tropas russas também foram afastadas de vários outros assentamentos próximos“, assegurou o ucraniano.

A Rússia, agora com perdas significativas (segundo o porta-voz), está a mudar estratégias na linha na frente.

“Parece que no sector de Pokrovsk, ocorreu um certo ponto de viragem, embora convenha falar nisto com cautela”.

Esse aparente ponto de viragem foi conseguido através de ataques certeiros de drones ucranianos e graças aos esforços coordenados de várias unidades militares ucranianas, segundo Viktor Tregubov.

O jornal acrescenta que este sucesso dos militares ucranianos são um revés para as tácticas do Kremlin – que não se importam de perder muitos homens ou militares, desde que ganhem terreno nas batalhas.

ZAP //

20 Comments

  1. Se a fantasia fosse uma arma de guerra, a vitória da Ucrânia estava assegurada…E há quem esteja pronto a acreditar nestas tretas…

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    • Mete impressão, considerando que foste “professor” universitário durante “25” anos, ver cada disparate que aqui escreves. Quais tretas? Preciso de relembrar-te de quem começou toda esta guerra? A Rússia. O Putin. Sedento de poder, nunca está satisfeito com o número de territórios que já possui.
      Percebo agora porque temos um país tão miserável. Por causa de professores como tu, que estão a encher a cabeça dos alunos com doutrinas e ideais fora da realidade, ilusões, injustiças, tomando isso por certo. Deverias ter vergonha por defenderes um país atacante.

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      • Anabela, se tivesse sido minha aluna ou tinha percebido que as coisas são diferentes do que pensa, ou teria chumbado. Mas não se preocupe, há sempre procura de senhoras da limpeza nas grandes empresas portuguesas…

        • Que “bela” resposta, digna de um “professor” de meia-tigela. É pena que “pregue” doutrinas erradas e desumanas. Volto a insistir na ideia de que estas universidades andam um caos por causa de pessoas com esse pensamento esquerdóide. Está à vontade para o ter, mas tenha em atenção que nem todos concordam com as idiotices que está para aqui a escrever, como se o Putin fosse para si algo (sim, “algo”) que valesse a pena idolatrar. Está contra a Ucrânia? Escusa de dar uma resposta, porque já sei. Você só é a favor do país que ataca, e não daquele que está a tentar defender os seus territórios de um país-vizinho já cheio deles.
          Não me diga que chumbou alunos que tinham opiniões contrárias à sua. Tenha vergonha, faça menos política, não esteja a enganar as pessoas e a tentar mostrar-lhes que aquilo que defende é certo, porque não é!

          • Vou tentar responder, como é próprio de quem foi professor e sabe que não se escolhem os alunos que se têm:

            1. “É pena que “pregue” doutrinas erradas e desumanas.” – Quais?

            2. “nem todos concordam com as idiotices que está para aqui a escrever” – Quais? Demonstre que são “idiotices”

            3. “Está contra a Ucrânia?” – Não. Estou contra a agressividade do governo da Ucrânia contra a Rússia e os russos que vivem na Ucrânia.

            4. “Não me diga que chumbou alunos que tinham opiniões contrárias à sua.” – Nunca, desde que saibam defender com lógica os seus pontos de vista.

            5. “não esteja a enganar as pessoas” – Em que estou eu a enganar as pessoas? Tudo o que digo aqui é factual, nada é inventado.

          • Espero que com a qualificação de esquerdoide, não queira significar esquerda.
            A esquerda, não quem se diz de esquerda, funda-se na racionalidade e no humanismo. É pela integralidade da soberania dos povos e é anti imperialista. Em que é que isso se identifica com os propósitos, as práticas, ou o “pensamento” de Putin? Quais os pontos de contacto entre isso e a esquerda?
            A Esquerda não o que cada um quiser. A Esquerda nasce num contexto de revolução civilizacional no séc XVII/XIX e, até os dias de hoje, nunca renegou esses princípios.
            Pode-se não simpatizar com os princípios que enformam a esquerda, podemos ser terraplanistas, antivax, apreciadores do autoritarismo, simpatizar com tradições obscurantistas, mas não devemos qualificar quem assim é de esquerdista, esquerdoide, ou algo que de perto ou de longe, se afigure com esquerda.

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        • Por estas e por outras este rasquido alguma vez foi professor?! Com uma literacia tão escalafobética e um pensamento tão acanalhado?! É um paspalho limitado, retrógrado Se por acaso fosses meu professor tudo faria para te reduzir a uma insignificância. A educação universitária deve, idealmente, ser um espaço de liberdade de pensamento e diversidade de ideias, onde diferentes perspectivas possam ser discutidas e analisadas, mas nunca uma lavagem cerebral , uma imposição ideológica, como parece que perpassa entre certos professorecos de meia tigela, que já nem suberrepticiamente procuraram a imposição de uma visão ideológica ilusionistra e há muito ultrapassada.

  2. Anabela, deixe estar, não vale a pena responder ao comuna convencido de que vale alguma coisa. Deixe-o ter as suas doutrinas supostamente corretas (não o são). Se calhar, até deveria ir para esses países comunas, e ver o que é bom para a tosse. A Anabela pensa. Por outro lado, não sei se o Nuno tem os pés bem assentes na terra. Aqui não há agressividade da Ucrânia para com a Rússia. Este último país é que atacou os ucranianos, porque, enfim, são malucos que só pensam no poder, em roubar os votos das pessoas (que estão a virar à Direita, e ainda bem), e tomar as terras que não lhes pertencem (etc…). A Rússia já está constituída, tal como o país vizinho, já possui uma grande área territorial… mas então, para que querem esses malucos anexar mais territórios de um país mais pequeno do que o deles? E qual é a treta a que o Nuno se refere? Diz isso aos seus alunos? Diz-lhes o quê, exatamente?
    Eu sou adepta de neutralidade em termos políticos e sociais. Há espaços próprios para discutir isso, mas não nas universidades, ou nas escolas. E ninguém, pelo menos que eu saiba, acredita nas suas palavras, que pensa serem superiores, mediante o seu reconhecimento de que foi professor universitário durante 25 anos. Os alunos e pessoas suficientemente interessados em conhecer a realidade das coisas, irão indubitavelmente, procurar as informações pelos seus próprios meios, cujas fontes não sejam tendenciosamente esquerdóides, sobretudo. Continuando…
    A idiotice a que a Anabela se referia, penso eu, versará agora, na minha análise, em forma de questão? Quem é idiota? O país que ataca ou o que se defende desses ataques? Pense nisso, faça uma reflexão, ponha na página de Instagram do PCP, ou do Bloco de Esterco, mostre às pessoas que quem está mal é quem ataca, e não quem quer proteger os seus territórios, não é o Trump, que tem tentado, à sua maneira, estabelecer estratégias e vincar negócios para acabar com os tumultos. Porque a verdade é esta, enfim, a REALIDADE que o Nuno porventura não veiculou no tempo em que foi professor: O mundo está a perceber que as estratégias e ações políticas da Direita são mais eficazes. Não “diria” perfeitas, mas são mais eficazes e pelo povo!
    Olhe à sua volta, Nuno. Olhe mesmo. Tente perceber que partidos estão a perder força, e os que estão a ganhar.
    Abraço cordial.

    A. M.

    • “Aqui não há agressividade da Ucrânia para com a Rússia.”

      Passo a explicar:

      1. A União Soviética foi dissolvida em 1991, assim como o Pacto de Varsóvia. A NATO foi constituída para proteger a Europa de um eventual ataque por parte da União Soviética ou do Pacto de Varsóvia. Com o desaparecimento destes a NATO perdeu o seu sentido. A Rússia depois de 1991 não era de forma alguma uma ameaça para a Europa. Manter a NATO e, pior, alargá-la a países do leste da Europa não fazia sentido e podia ser entendido como uma ameaça à Rússia, já que mais nenhum país do mundo podia ser visto como uma ameaça à Europa. A Rússia protestou, mas ninguém quiz considerar a legitimidade das preocupações russas. E tudo ficou ainda pior quando se propôs integrar a Ucrânia na NATO, o que permitiria colocar a curta distância de Moscovo armas nucleares. Curiosamente, não foi esta ameaça latente que causou a intervenção militar da Rússia na Ucrânia.

      2. O que muita gente ignora é que na Ucrânia há duas comunidades distintas, uma ucraniana, maioritária, e uma russa, minoritária mas significativa. As duas comunidades tinham coexistido nos tempos do Império Russo e da União Soviética, até porque o centralismo dos dois sistemas não permitia conflitos entre comunidades distintas. As fronteiras da Ucrânia no momento da sua independência não tinham sido estabelecidas num preocesso histórico de afirmação do povo ucraniano, mas por decisão dos dirigentes soviéticos – Lenine, Estaline e Kruschev – sem qualquer consulta aos habitantes dos territórios progressivamente integrados na República Socialista Soviética da Ucrânia. Quando da independência ouve assim uns milhões de russos que ficaram a pertecer a um país sem tradição histórica, sem que ninguém lhes tivesse perguntado se queriam ficar separados da sua pátria, a Rússia. Mas tudo se poderia ter resolvido se o governo ucraniano não tivesse abolido o russo como segunda língua oficial da Ucrânia e tivesse querido obrigar as crianças russófonas a frequentar escolas em que o ensino era dado apenas em ucraniano. Os protestos dos russos da Ucrânia foram sistematicamente ignorados, o que acabou por levar as populações, maioritariamente russas, da Crimeia e do Donbass a declara unilateralmente a sua independência, para garantir os seus direitos linguísticos e culturais. Enquanto a independência da Crimeia foi logo reconhecida pela Rússia e o seu pedido de integração na Federação Russa foi pouco depois aceite, tal não aconteceu com o Donbass. E foi apenas quando o exército ucraniano se preparava para atacar os independentistas que a Rússia decidiu intervir militarmente para os proteger.

      Tivesse a Ucrânia respeitado os acordos de Minsk, que garantiam a autonomia do Donbass dentro da Ucrânia, provavelmente num quadro federal, e não teria havido qualquer intervenção militar da Rússia na Ucrânia. Foi a postura agressiva do governo ucraniano relativamente à Rússia e aos russos da Ucrânia que levou à intervenção militar da Rússia.

      Tudo isto é factual, e espero que perceba a razão pela qual tenho mantido uma posição contra a Ucrânia e o seu governo, Se não quer acreditar no que escrevi, vá documentar-se e verá que tenho razãp.

      Cumprimentos

      • A dissonância entre a dissolução da União Soviética e a continuidade da NATO pode ser observada de um ângulo distinto. A NATO, criada para conter ameaças da União Soviética, precisou de adaptar-se a novas realidades pós-Guerra Fria, incluindo a promoção da segurança e estabilidade na Europa, sobretudo em detrimento de incertezas geopolíticas. A expansão da NATO para incluir países do Leste Europeu foi uma resposta ao pedido desses países para se protegerem de hipotéticas ameaças futuras, considerando o seu histórico de invasões e controlo soviético. A decisão de incluir a Ucrânia na NATO visava garantir a sua integridade territorial e a proteção contra as ameaças externas, não sendo necessariamente uma agressão à Rússia.

        Enquanto é verdade que a Ucrânia abriga uma significativa “fatia” da população de origem russa, a coexistência histórica dessas comunidades não justifica, NUNCA, intervenções externas. Muitos países possuem minorias étnicas, e a solução deve ser interna, mediante políticas inclusivas e respeito pelos direitos humanos. As alegações de que o governo ucraniano tentou suprimir a identidade russa precisam de ser contextualizadas: a Ucrânia tem o direito de promover a sua língua e cultura, mas isso deve ser feito com cautela, para evitar a marginalização de qualquer grupo. A independência da Crimeia e do Donbass não foi reconhecida internacionalmente, e a intervenção da Rússia é comummente vista como uma violação da soberania ucraniana.

        Os Acordos de Minsk foram uma tentativa de resolver pacificamente o conflito no Donbass, porém, aconteceram falhas e violações […]. Argumentar que a Rússia só interveio para proteger os russos no Donbass ignora claramente as complexidades do acordo e a soberania da Ucrânia. A intervenção militar direta não é justificada pela falha de implementação de um acordo de autonomia. A diplomacia e o diálogo são as vias apropriadas para resolver tais disputas, não a força militar.

        Resumindo, a intervenção da Rússia na Ucrânia e a anexação da Crimeia são amplamente vistas pela comunidade internacional como violações da soberania ucraniana. A NATO e os países ocidentais têm procurado proteger a integridade territorial e a independência dos países do Leste Europeu. Resolver questões internas de minorias étnicas deve ser feito por meio de políticas internas justas e inclusivas, não pela intervenção externa.

        • Meias verdades para escamotear as meias mentiras… E esquecer que as fronteiras da Ucrânia – mais exactamente da República Socialista Soviética da Ucrânia – foi obra exclusiva do Comité Central da União Soviética, não da tradução de uma realidade étnica, cultural e histórica assente na vontade dos ucranianos. Que a comunidade russa da Ucrânia aspire à autodeterminação é tão normal como a comunidade flamenga (na Bélgica) e a comunidade catalã (na Espanha) aspirarem a essa autodeterminação. A diferença está que a comunidade russa da Ucrânia tem quem a defenda.

      • O sr. prof. NCS “esquece” convenientemente alguns pormenores históricos: 1º, a Ucrânia é que foi colonizada e russificada, desde os tempos de Catarina a Grande, sendo a lingua ucraniana proibida no seu próprio território; 2º, os acordos de Minsk previam uma garantia de segurança para a Ucrânia (que ficou sem armas nucleares, recorde-se) – que de nada lhe serviu; 3º, as minorias russas do Donbass é que se levantaram em armas contra os Ucranianos logo que o poder em Kyiv deixou de ser pró-Putin, apoiados e equipados logo desde o início por Moscovo (impressionante a rapidez com que equipamento de guerra apareceu na região!); 4º a Crimeia foi tomada de assalto dissimuladamente em 2014, sem qualquer base legal ou étnica. Naturalmente, Putin não vai ficar por aqui (Ucrânia): enquanto for vivo e não restaurar o Império Russo não vai descansar.

        • Until 1917, the population of Little Russia-Ukraine, Galicia, not to mention Novorossia and Donbass, almost completely identified themselves as Russians. However, the revolutionary authorities, starting with the Rada, the Hetmanate, the Directory, and ending with the Bolsheviks, diligently pursued a policy of Ukrainization. They crushed any resistance, introduced the language everywhere, banning the Russian language. They destroyed the higher urban Russian culture, pushed the rural-Ukrainian (parochial) culture. They fed, artificially supported the Ukrainian intelligentsia, the future stronghold of separatism and nationalism. In all waves of Ukrainization (revolutionary, 20s, Nazi occupation, Khrushchevism), the main blow was dealt to the Russian language.
          (…)
          Thus, if we abandon the Soviet legacy and finally “decommunize” the country, then the current Ukraine will have to be reduced to only five pre-revolutionary provinces – Kiev, Podolsk, Volyn, Poltava and Chernihiv. The founders of the “Ukraine” – Grushevsky and Petliura, did not even lay claim to Novorossia, whose lands the Russians recaptured from the Crimean Tatars and Turks. Indeed, the Russians who lived in Novorossiya during the Civil War fought for the Whites, the Reds, or Old Man Makhno, and fiercely hated the Petliurists (the forerunners of Bandera and modern neo-Bandera). The Central Rada did not lay claim to Galicia either. Lviv and Transcarpathia remained under the rule of Hungary and Poland.

          https://en.topwar.ru/193204-kak-bolsheviki-sozdali-ukrainu.html

          Não sou nem esquecido nem ignorante…

        • A grande verdade que o comuma Cardoso esconde ou evita referir. Que gente é esta? Um defensor acérrimo do hitleriano Putin, auto-define-se.

          Editar – 
    • Alguns professores universitários valem-se da juventude incauta e pouco vivida na política de grande parte dos alunos, para tentar impor certos dogmas esquerdoides, em tentar impor, aos alunos, as suas crenças ilusionistas. Há o direito de questionar essa tralha, com os nossos próprios argumentos, só que esses miseráveis, por vezes, valem-se da sua função para nos prejudicar. Isso deveria ser denunciado ao respetivo Reitor (que, por vezes até está, suberrepticiamente, alinhado com o(s) professor(es)).

      • Exatamente, Ana! Por isso é que o país está como está. Só sabem pregar doutrinas “vermelhas”, e quem achar o contrário que se lixe. Contra factos, não há argumentos. A Direita não é santa, contudo, deve deixar-se aqui bem evidente que, com a esquerdalhada, os países ficam falidos, desnorteados… Quem os salva desta desgraça…?
        O que o Nuno e os outros como ele não querem ver, opõe-se ao lixo ideológico que defendem.

  3. Diz o ilusionista de esquerda Luís Braga: “a esquerda funda-se na racionalidade e no humanismo. É pela integralidade da soberania dos povos e é anti imperialista”. Isto é o cúmulo da pouca vergonha. Humanismo e integralidade da soberania do povos é aquilo que se vê na Venezuela ?! O regime venezuelano é de esquerda ou de direita? Tenha vergonha. O povo venezuelano foi roubado escandalosamente por um ditador. Não seja um corrupto moral e intelectual. O fim do vosso tempo ilusionista está próximo.

    • Caro João, no encalço das suas palavras, com as quais concordo a cem por cento, aproveito para deixar uma mensagem curta, mas clara e concisa. A Esquerda é exatamente o contrário daquilo que defende.

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