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Turismo recupera no verão à boleia dos residentes

Apesar das tendências de retoma, os números de 2021 ficam aquém dos de 2019.

O setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 4,5 milhões de dormidas em julho, aumentos de 59,6% e 71,9%, respetivamente, face ao mês homólogo, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, comparando com julho de 2019, período anterior à pandemia de covid-19, em julho deste ano os hóspedes registaram um decréscimo de 42,5% e as dormidas diminuíram 45%.

“Comparando ainda com julho de 2019, observa-se um crescimento de 6,4% nas dormidas de residentes e um decréscimo de 67,6% nas dormidas de não residentes”, indicam ainda os dados do INE relativos à atividade turística. De acordo com o organismo, as dormidas de residentes em julho registaram um “crescimento expressivo” nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores e no Algarve.

Já entre janeiro e julho, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 5,8 milhões de hóspedes e 14,8 milhões de dormidas, correspondendo a quebras de 1,2% em ambos os casos, face ao mesmo período de 2020.

Segundo o Eco, os proveitos nos alojamentos turísticos também aumentaram relativamente a 2020, com os valores a deste ano a atingirem 296,9 milhões de euros no total e 223,4 milhões de euros relativamente a aposento. Mais uma vez, os números ficam abaixo dos de 2019, com as diferenças para os proveitos de julho a diminuírem 44,5% e relativos a aposento caírem 46,7%.

No que respeita ao crescimento por regiões, o aumento das dormidas de residentes foi generalizado, com o Algarve a reunir, em julho, a preferência dos portugueses (34,5%), seguindo-se do Norte (15,5%), da Área Metropolitana de Lisboa (14,6%) e pela Região Autónoma da Madeira (12,1%).

O INE nota ainda um “crescimento expressivo” das dormidas de residentes, face ao mesmo mês de 2019, na Madeira (60,2%), Açores (26,3%), Algarve (19,3%) e Alentejo (13,1%). Contrariamente, “as restantes regiões registaram decréscimos”.

ZAP //

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