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Tumor cerebral de Paul diminui para metade graças a tecnologia revolucionária

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Marie Mangan / NHS Foundation Trust

Paul foi diagnosticado com glioblastoma

Um ensaio clínico inovador realizado no University College London Hospitals (UCLH) revelou resultados iniciais promissores no tratamento de um cancro cerebral agressivo.

Paul, um homem de 62 anos diagnosticado com glioblastoma em dezembro de 2023, juntou-se ao novo ensaio CITADEL-123 depois de o seu tumor ter voltado, apesar de ter sido submetido a cirurgia, radiação e quimioterapia.

O britânico foi submetido a uma cirurgia para colocação de um pequeno dispositivo chamado reservatório Ommaya sob o couro cabeludo.

Este dispositivo liga-se ao tumor através de um tubo, permitindo aos médicos administrar um medicamento especializado, o ATT001, diretamente no local do tumor.

O fármaco fornece níveis baixos de radioatividade, que destrói as células cancerígenas, poupando o tecido saudável à volta, explicam os autores do estudo num comunicado dos UCLH.

O tratamento de Paul começou duas semanas após a cirurgia de implante. Durante quatro a seis semanas, recebeu injecções semanais de ATT001. Apenas algumas semanas após o início do ensaio, o seu tumor já tinha diminuído 50%.

“Estava à espera que o tumor regressasse devido à sua natureza agressiva”, confessou Paul. “Mas esta nova opção deu-me esperança”.

Marie Mangan / NHS Foundation Trust

Embora Paul seja realista quanto ao seu prognóstico, sente-se reconfortado com a possibilidade de contribuir para o futuro do tratamento do glioblastoma. Espera que o ensaio possa tornar este cancro “mais controlável, transformando-o possivelmente de um diagnóstico terminal em algo que pode ser controlado ao longo do tempo”.

“Não tenho medo”, partilhou ainda. “Todos nós temos uma mão e não sabemos que cartas vamos ter. Se resultar, é ótimo. Se não resultar, talvez ajude outra pessoa”.

O glioblastoma é um dos tipos mais agressivos de cancro do cérebro, com opções de tratamento limitadas e elevadas taxas de remissão.

ZAP //

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1 Comment

  1. Obviamente, o glioblastoma não tem “elevadas taxas de remissão”, mas sim “elevadas taxas de recidiva”, ou seja, reaparece após um período de melhoria/diminuição do tumor.

    A propósito, a tão falada e vilipendiada “ivermectina” tem sido objeto de diversos estudos acerca das suas propriedades anticancerígenas, incluindo casos de glioblastoma. Eis o Abstract de um estudo recente – janeiro de 2024 – «Ivermectin as a potential therapeutic strategy for glioma»

    «Ivermectin (IVM), a semi-synthetic macrolide parasiticide, has demonstrated considerable effectiveness in combating internal and external parasites, particularly nematodes and arthropods. Its remarkable ability to control parasites has earned it significant recognition, culminating in Satoshi Omura and William C. Campbell’s receipt of the 2015 Nobel Prize in Physiology or Medicine for their contributions to the development of IVM. In recent years, investigations have revealed that IVM possesses antitumor properties. It can suppress the growth of various cancer cells, including glioma, through a multitude of mechanisms such as selective targeting of tumor-specific proteins, inducing programmed cell death, and modulation of tumor-related signaling pathways. Hence, IVM holds tremendous potential as a novel anticancer drug. This review seeks to provide an overview of the underlying mechanisms that enable IVM’s capacity to suppress glioma. Furthermore, it aims to elucidate the challenges and prospects associated with utilizing IVM as a new anticancer agent.»

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