Troika volta a Portugal depois das Presidenciais

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EU Council Eurozone / Flickr

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A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional estão de regresso a Portugal para avaliar o desempenho do país depois da conclusão do programa de assistência.

O Governo de António Costa terá para breve um novo desafio, logo a seguir às eleições presidenciais. De acordo com informações apuradas pelo jornal i, tanto a Comissão Europeia, como o BCE e o FMI regressam a Portugal na última semana de janeiro.

Apesar de ainda não estar confirmada uma data exata, é certo qual é o motivo desta visita, ou seja, perceber como se encontra o país depois do programa de assistência financeira a que foi sujeito.

A troika saiu do país em maio do ano passado, no entanto, enquanto o Estado português não pagar a maioria dos empréstimos que lhe foram concedidos, Portugal vai estar sempre sob vigilância da Comissão Europeia.

Os credores vêm analisar a situação económica e financeira do país, num momento em que as prioridades do Governo e as vontades dos partidos de esquerda vão contra as suas recomendações.

De acordo com o mesmo jornal, no último relatório sobre Portugal, que ainda estava sobre a chefia de Passos Coelho, a Comissão Europeia ressalvou que “os esforços de redução do défice estrutural deviam ser reforçados” e que havia “riscos de incumprimento” do Pacto de Estabilidade e Crescimento com a reversão de medidas como a eliminação gradual da sobretaxa de IRS e dos cortes de salários na função pública.

Com o novo Governo, as exigências de Bruxelas foram ainda mais postas em causa, a começar pela decisão de aumentar o salário mínimo para 530 euros.

ZAP

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