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Não é um filme. Três náufragos escreveram “socorro” com folhas de palmeira e foram resgatados

ZAP // Dall-E-2

A Guarda Costeira e a Marinha dos Estados Unidos conseguiu resgatar com sucesso três marinheiros que estavam encalhados numa pequena ilha do Pacífico há mais de uma semana, depois de terem escrito “socorro” na areia com folhas de palmeira.

Os três homens, todos na casa dos 40 anos, partiram no domingo de Páscoa numa embarcação de cerca de 6 metros pés de Polowat para Pikelot, duas pequenas ilhas do Pacífico no arquipélago da Micronésia, informou a Guarda Costeira.

Seis dias mais tarde, no sábado, uma mulher telefonou à Guarda Costeira para informar que os seus tios não tinham regressado de Pikelot, que fica a cerca de 100 milhas náuticas (cerca de 185 km) do local de partida.

Um centro de resgate da Guarda Costeira em Guam iniciou as buscas, mas teve dificuldades devido ao clima e à disponibilidade de recursos. Um avião da Marinha estacionado no Japão e um navio da Guarda Costeira USCGC Oliver Henry juntaram-se então à missão.

As equipas vasculharam uma área de mais de 78.000 milhas náuticas quadradas  (cerca de 202 km2).

Foi então que o avião da Marinha detetou a mensagem “HELP” escrita pelos três náufragos com folhas de palmeira na areia da praia de uma pequena ilha do Pacífico.

“Este ato de engenho foi fundamental para orientar os esforços de salvamento diretamente para a sua localização”, explicou a tenente Chelsea Garcia, coordenadora da missão de busca e salvamento, em comunicado.

As equipas de aviação enviaram então um rádio e outros materiais para a ilha. Os náufragos contaram então que tinham comida e água, estavam de boa saúde e tinham o seu barco, embora este estivesse danificado.

Na terça-feira, os três homens foram finalmente transportados para Polowat.

“Quer estejamos a proteger recursos valiosos ou a salvar vidas, não somos apenas visitantes, somos membros desta vibrante comunidade marítima que liga todas estas ilhas”, disse o tenente Ray Cerrato, comandante do USCGC Oliver Henry.

“Esta operação, próximo do Atol Pikelot, mostra bem a diferença que podemos fazer. Trata-se de mais do que apenas cumprir um dever; trata-se das verdadeiras ligações humanas que estabelecemos e das vidas que tocamos.”

ZAP //

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