Três migrantes detidos no Algarve após embarcação ser encontrada em praia

amn.pt

As autoridades detiveram, esta segunda-feira, em Vila Real de Santo António, no Algarve, três pessoas que alegadamente desembarcaram de forma ilegal numa praia do concelho.

Inicialmente, uma patrulha da Polícia Marítima (PM) “localizou, cerca das 08h10 de segunda-feira, na praia de Santo António”, uma “embarcação abandonada”, tendo de imediato sido realizadas “buscas nas imediações para ver se havia alguém que pudesse ser relacionado com a embarcação”, mas sem resultados, disse o capitão do porto algarvio, Rui Vasconcelos Duarte, à agência Lusa.

As buscas incluíram a praia e a mata nacional das Dunas Litorais de Vila Real de Santo António, mas como não foi possível detetar ninguém, a ocorrência foi “comunicada às restantes autoridades, à GNR, à PSP e ao SEF”, precisou a mesma fonte.

Questionado sobre se houve suspeitas iniciais de que a embarcação poderia estar relacionada com tráfico de droga ou imigração ilegal, Vasconcelos Duarte respondeu que o “caso está a ser investigado” e que a participação da PM ficou concluída com a comunicação da ocorrência às restantes autoridades.

Os três elementos “foram depois detidos pela PSP”, mas “não há informações claras” que indiquem que chegaram mesmo à praia naquela embarcação, nem se tiveram a companhia de outras pessoas, disse à Lusa fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

A mesma fonte esclareceu que os três detidos serão presentes a tribunal, durante a tarde desta terça-feira. Segundo a rádio Renascença, os três homens têm nacionalidade marroquina e, ainda de acordo com o Correio da Manhã, a embarcação terá transportado mesmo 16 marroquinos ilegais, o que significa que ainda existem 13 pessoas em fuga.

Caso se confirme tratar-se de imigração ilegal proveniente do Norte de África, este foi o sétimo desembarque na costa algarvia desde o final de 2019. O último tinha-se dado a 15 de setembro de 2020, quando as autoridades intercetaram um grupo de migrantes que desembarcou ilegalmente na ilha Deserta, em Faro, e se colocou em fuga de seguida.

ZAP // Lusa

 

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