A solução para aquele que pode ser um dos nosso principais problemas daqui a umas décadas pode estar “escondido” nua antiga tradição azteca, de acordo com a investigação de um cientista.
A população mundial tem vindo a crescer de vento em poupa e as cidades vão continuar a albergar cada vez mais pessoas. Até 2050, a Organização das Nações Unidas calcula que vá haver 10 mil milhões de pessoas no mundo, com 68% delas a viver em áreas urbanas.
Alimentar um número tão grande de seres humanos vai ser um problema sério e os cientistas começaram já a pensar nele na eventualidade de esta cenário se vir a confirmar. Novas investigações sugerem que sejam adotadas técnicas de agricultura tradicionais que datam do tempo da civilização Azteca.
Chinampa é um tipo de canteiro flutuante construído em madeira, que pode ser a solução para os problemas relacionados com a nossa alimentação. Com uma elevada produtividade, precisam de pouca água para se sustentarem. Esta premissa será fundamental numa altura em que será necessário alimentar um grande número de pessoas e a quantidade de água disponível será menor.
Roland Ebel, um dos cientistas que se dedicou ao estudo destas técnicas, passou 11 anos no México a observar a agricultura mesoamericana. Depois de espalhar o conhecimento aprendido na América do Sul nos Estados Unidos, o investigador ficou surpreendido ao notar que as chinampas eram pouco conhecidas na comunidade científica.
O seu estudo de Roland Ebel foi publicado em setembro na revista científica HortTechnology.
De acordo com o New Atlas, com as rotações certas de colheitas, as chinampas podem dar sete colheitas por ano. Apesar de terem sido usadas pelos Aztecas entre 1325 e 1521, as chinampas apenas são usadas num número reduzido de locais.
Além de vegetais e flores, também é possível criar animais nestes ambientes. Embora tenha um potencial enorme, os exemplos existentes atualmente ganham mais com o turismo do que com a própria agricultura. Isto porque, cada vez mais, as pessoas têm um maior interesse pelas tradições indígenas.
“Enquanto a maioria dos estrategistas enfatiza soluções de alta tecnologia, como a agricultura vertical, acho que vale a pena aprender com as conquistas dos nossos ancestrais“, defende Ebel. “Um uso restaurado de chinampas permitiria a produção intensiva de legumes frescos perto da Cidade do México, evitando as necessidades de transporte e consequências negativas na qualidade da produção e nas emissões de gases com efeito de estufa”, acrescentou.
vento em poupa?
Como é que se perdeu TANTO conhecimento que os nossos antepassados já tinham?!…
Não se perdeu. Como tantas outras coisas, foi deliberadamente ignorado.
Totalmente de acordo (foi ignorado) tal como princípios, educação, carácter, etc, etc….
Porque o conhecimento generalizado não convém ao “clero e à nobreza”!!
Não é por acaso que Igreja tudo faz para atrasar a humanidade/desenvolvimento humano, limitando o conhecimento do povo, entretendo-o com estorinhas da carochinha!…
Agora é que disseste uma grande verdade!…
Às vezes, também acerto!…
Não descarto a possibilidade de, para não se submeterem a seguir ensinamentos dos antigos, cientistas prefiram criar pílulas alimentícias, que, uma vez ingeridas, expandem-se e “saciam” a fome dos nossos filhos e netos 🙂
Pelo andar da carruagem eu penso que as tais megacidades irão terminar num montão de escravos e esqueletos humanos; erros fatais, a continuidade do aumento da população mundial e o empilhamento da mesma em cidades onde nalgumas já se começa a nem sequer ter ar para respirar.