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Trabalho híbrido reduz atritos e conflitos em 35%

O regime de trabalho híbrido reduziu os atritos ou conflitos em 35% e aumentou o índice de satisfação, não tendo sido registado qualquer impacto negativo no desempenho ou nas promoções, indica um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos (EUA).

“Em geral, estes resultados provam como o modelo híbrido – WFH [work from home] é frequentemente benéfico, tanto para os colaboradores, como para as empresas. No entanto, é, geralmente, subvalorizado antecipadamente”, escreveram os autores do estudo, Nicholas Bloom e Ruobing Han, citados pela Bloomberg.

A Trip.com, a empresa onde teve lugar o estudo, não considera que tenha havido um impacto negativo no desempenho dos colaboradores ou ao nível de promoções. Os funcionários que puderam trabalhar a partir de casa durante o período de análise relataram uma produtividade ligeiramente superior.

“Houve também um aumento de 8% nas linhas de código escritas por esse grupo em comparação com os empregados no escritório, uma medida de produtividade para os engenheiros de TI [Tecnologia de Informação]”, referiu a empresa, que implementou o modelo de trabalho híbrido para todos os trabalhadores.

O estudo envolveu 1.612 profissionais, entre engenheiros, profissionais de marketing e de finanças. Aqueles que nasceram numa data ímpar tiveram a opção de trabalhar a partir de casa às quartas e sextas-feiras, enquanto os outros trabalharam sempre presencialmente no escritório.

Segundo o ECO, mais um de um ano depois de anunciar o “Work From Anywhere”, a Spotify informou que o modelo de trabalho resultou numa diminuição dos conflitos, numa menor rotatividade dos colaboradores e num aumento da diversidade. Há profissionais a trabalharem a partir de 42 estados dos EUA e da Europa.

Os conflitos ou atritos na companhia reduziram 15% no segundo trimestre de 2022, em comparação com o mesmo trimestre de 2019.

ZAP //

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