Um pouco mais de um terço de responsáveis de pequenas e médias empresas já terminou uma relação por causa do trabalho.
É uma conclusão que não é propriamente surpreendente, mas são os próprios empresários a admitir: o trabalho prejudica o amor.
A OnePoll, empresa de estudos de mercado, realizou para a DPD Portugal um estudo junto dos empresários de pequenas e médias empresas (PME) portuguesas. O assunto: o impacto do seu trabalho e negócio nas relações amorosas.
Os empresários vêem vantagens em gerir o negócio: ser o seu próprio chefe (70%), seguir a sua paixão (50%) e planear o crescimento da empresa (46%).
Mas isto tudo a nível profissional. Porque, quando se entra no nível pessoal, o trabalho prejudica, nota-se em comunicado enviado ao ZAP.
Mais de metade dos empresários (53%) diz que tem dificuldades em manter relações amorosas.
35% dos inquiridos admitiu já ter terminado uma relação devido às exigências do trabalho.
E porquê? A relação acabou porque: os empresários estavam demasiado ocupados para se comprometer (38% das respostas), ou cancelavam planos com frequência (30%).
Ainda há 70% que estão numa relação. Nesse grupo, 9% discutem com o parceiro, por causa do trabalho, pelo menos duas vezes por semana.
19% admitem que não passam tempo suficiente com o(a) companheiro(a).
Um terço (33%) dos empresários acha que o seu parceiro não compreende totalmente o seu negócio ou as exigências que enfrenta.
E mais de metade (53%) dos inquiridos acredita que teria mais sucesso na vida amorosa se o seu parceiro também fosse dono de um negócio.
Noutro capítulo, 47% dos empresários têm dificuldades em lidar com as pressões acrescidas de gerir um negócio, sendo que as questões financeiras (35%) são a dificuldade principal.