Pedidas pelas famílias dos bebés, as análises aos restos mortais confirmam as mortes à nascença, deitando por terra a teoria de que tinham sido roubados para benefício da elite do regime espanhol de Franco.
Na sequência das denuncias de um alegado esquema de roubo de bebés durante o Franquismo, as autoridades espanholas ordenaram várias análises aos restos mortais dos bebés declarados mortos à nascença.
Os testes de ADN revelaram que os recém-nascidos tinham, de facto, morrido à nascença, não confirmando as suspeitas das famílias de que tinham sido enganadas sobre a morte dos filhos para que estes fossem entregues a pessoas ligadas ao regime espanhol.
A notícia, avançada pelo jornal espanhol El País, diz ainda que, do conjunto de 90 bebés submetidos aos testes de ADN, 81 deles (cerca de 90%) foram confirmados como filhos das famílias que acreditavam terem sido enganadas.
Quanto aos restantes 9 bebés, os resultados dos testes de ADN, levados a cabo pela investigação, revelaram-se inconclusivos.
O Diário de Notícias recorda que a revelação dos testes de ADN ocorreu dias depois da sentença de Eduardo Vela, um ginecologista e obstetra que, nos anos 70, entregou para adoção uma rapariga depois de comunicar aos pais desta que a criança tinha morrido durante o parto.
No início de outubro, o antigo ginecologista e obstetra, agora com 85 anos, foi julgado pelos crimes de detenção ilegal, partos fictícios e falsificação de documentos oficiais, sendo absolvido pela prescrição dos crimes. Este julgamento tornou-se histórico em Espanha por ser o primeiro onde o Estado espanhol colocou no banco dos réus um médico pelo crime de “roubo de bebés”.
A Associações das famílias que alegam terem sido vítimas destes raptos acreditam que estas práticas ocorridas durante o Franquismo (1938-1975) e prolongadas até 1987, terão atingido cerca de 300 mil bebés, apesar de as autoridades não confirmarem o número.
Tretas!…
Apenas comprova que escolheram 81 errados de centenas de bebes roubados!…
Que sorte tiveram hein!
Pois… foi sorte, foi…